Para Yuri Lukov a morte nunca foi um problema quando se tratava de pessoas cruéis, ingratas, soberbas e loucas por dinheiro, porém quando aqueles olhos pretos bateram em sua linha de visão, implorando pela vida, o seu corpo paralisou com um instinto...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Me levantei da minha cama quando escutei a porta de Yuri abrir e fechar no outro lado. Tentei ser silenciosa quando fiz o mesmo com a minha e logo em seguida coloquei o pequeno aparelho que ganhei dele embaixo do braço caso o moreno perceba que eu tenha saído e venha atrás de mim. Sempre é bom ter uma desculpa para algo que você vai fazer.
O meu objetivo nessa noite era fingir que estava lendo fora da casa em um local com uma boa visão para a floresta quando na verdade estaria observando a ronda dos seguranças, pois precisava saber se eles mudam de locais durante a noite e quais pontos eram falhos, afinal preciso ficar pronta para qualquer instante fugir, qualquer coisa poderia surgir a qualquer momento, então nada melhor do que estar preparada, no entanto ainda preciso saber alguma informação que ligue ao Yuri e até o momento só sei que ele é dono de uma empresa de carros e só preciso saber o nome da empresa, pois tenho certeza que ele usou outro nome para criar a instituição.
Ele era um mafioso russo em território americano, jamais usaria o mesmo nome e eu espero profundamente que o emprego que eu insisti me traga mais informações sobre isso.
Passo pelos corredores silenciosamente e quando chego no andar do vlad suspiro aliviada quando não encontro em lugar nenhum, desço as escadas, passo pela sala enorme, pela cozinha e abro a porta dos fundos que levava a uma grande piscina. Havia dois seguranças parados na porta da varanda e eles não se mexeram quando passei por eles.
No futuro, não poderia usar essa saída para fugir e o jeito vai ser pular pela janela, já que quando observa aquela parte nunca vi nenhum segurança fazendo ronda. Talvez, eu usei o meio fajuto, se fosse necessário, seria vergonhoso para uma agente, mas se essa fosse a única opção eu estaria dentro.
Quem nunca pulou da janela com alguns lençóis? Era melhor do que cair com tudo do segundo andar, sem nada embaixo para garantir que estarei viva quando o meu corpo colidir com o chão depois de vários metros.
Uma brisa gelada passou por mim e cada ponto da minha pele se arrepiou em um rompante, encarei o céu escuro e com poucas estrelas em cima de mim e escolhi um pequeno espaço para sentar, era perto de uma árvore muito grande.
Me ajeitei e liguei o kindle em um livro qualquer fingindo ler e olhando a cada instante para os seguranças que rodeavam a mansão e infelizmente para mim, eles não mudaram em nenhum segundo, eles não deixaram nenhum ponto falho.
O jeito seria fazer com que todos provassem a planta, em pequenas quantidades ela fazia o indivíduo que ingeriu ter uma dor de barriga, já em grandes quantidade os sintomas aumentavam e poderiam levar a vômitos, exaustão, dores fortes de cabeça e diarreias fortíssimas, problemas intestinais e renais.
Se todos estivessem ocupados, essa seria a minha chance de dar o bote e sumir do mapa. Só teria que achar um jeito de tirar o Vlad de cena, não queria que o coitado tivesse uma intoxicação alimentar como os outros.
