Para Yuri Lukov a morte nunca foi um problema quando se tratava de pessoas cruéis, ingratas, soberbas e loucas por dinheiro, porém quando aqueles olhos pretos bateram em sua linha de visão, implorando pela vida, o seu corpo paralisou com um instinto...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Atravesso dois corredores e desço as escadas para finalmente chegar à cozinha. Faço os mesmo passos que fizemos quando o Yuri nos trouxe até aqui. Estava feliz por o Yuri ter trazido o Killian para perto de mim... Acho que no futuro eles poderam sentar em um jantar e conversar animadamente. Não... Acho que isso vai ser esperar muito deles. Contanto que eles não se matem está bom para mim.
Abro a minha porta e entro no quarto rapidamente, jogo os meus sapatos em qualquer lugar do cômodo e me jogo na cama, suspiro quando sinto a maciez dos lençóis e pego controle entre os meus dedos. Estava viciada na série que a Lisa e a Linale haviam indicando. Não é que a série de vampiros é muito boa? Longas horas depois, fecho os meus olhos, os sentindo cansados e me jogo no sono logo depois.Os vários comprimidos estava me deixando muito sonolenta.
[...]
— Ele não ligou ainda? — Meu marido pergunta falando baixinho com alguém, abro os meus olhos lentamente e fito o Yuri sentado na janela com o seu tablet em suas mãos.
— Não. — Responde Vlad soando chateado.
— Eu acho que ele está apenas tentando absorver tudo. — Um tom leve e sucinto entra na conversa e só pelo o jeito eu sabia que era o Maxin. Ele gostava sempre de tentar amenizar a situação, seja ela qual for.
— Não é tão simples saber que tem dois irmãos, assim do nada. — Enfatiza explicando sua teoria.
Me mexo entre os lençóis e o olhar do Yuri se encontra com o meu, ele sorri saindo da janela e vem em minha direção. Ele senta ao meu lado e quando entro na linha de visão dos meninos eles sorriem e retribuo o sorriso com tudo de mim.
— Estou com tanta saudade de vocês! — Exclamo encarando minhas duas crianças lindas.
— Vai nos ver daqui há dois dias, Fernanda. — Revelou Vlad me fazendo virar a cabeça com surpresa em direção ao Yuri.
— Vamos embora, amanhã? — Indago e ele sorri mexendo a cabeça em concordância. Faço uma dancinha de felicidade e ele beija os meus lábios docemente.
— Argg. Que nojo! — Reclamou Vlad me fazendo soltar uma risada e o encarar. Como se ele nunca tivesse beijado ninguém! É cada uma.
— Vou levar presentes para vocês! — Aviso sentindo todo o meu corpo vibrar de alegria. — Então, o que vocês querem? — Pergunto. — Podem pedir qualquer coisa que eu compro! — Friso.
— Qualquer coisa? — Indagou de volta o Vlad.
— Que não seja nada longe da sua idade é claro. — O informo sendo um pouco mais responsável.
— Há uma loja maneira aí, uma que o Yuri costumava me levar. Quero um jogo de lá. — Pede.
— Qualquer um? — Pergunto franzindo o rosto.
— Não, ele vai lançar amanhã de manhã. — Relata com os olhos brilhando. — Só vai ser vendida uma cópia, vai ser como um leilão. — Sorrio para ele e pisco o meu olho em sua direção.
