Para Yuri Lukov a morte nunca foi um problema quando se tratava de pessoas cruéis, ingratas, soberbas e loucas por dinheiro, porém quando aqueles olhos pretos bateram em sua linha de visão, implorando pela vida, o seu corpo paralisou com um instinto...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Desço as escadas lentamente segurando na barra de segurança quando meu marido passa pela sala e me vê ali. Ele olha duas vezes antes de realmente se dar conta que eu estava descendo as escadas sozinhas. Ele ia surtar em menos de três segundos.
1 2 - Fernanda. - Alerta subindo rapidamente e vindo até mim. Reviro os meus olhos, porém não deixo de deixar um sorriso se desenhar pelo os meus lábios. Yuri, ficou muito mais preocupado do que antes, as vezes nem posso respirar alto demais que ele já acha que há algo errado.
- Você não deveria descer as escadas sozinha, lubov. - Enfatiza reclamando suavemente comigo e me dando a sua mão como apoio. - Achei que ia dormir até tarde, fui lá há uns vinte minutos atrás e você ainda estava dormindo profundamente..- Diz ele e eu também achei que iria conseguir tirar uma boa horas de sono, mas não foi bem isso que aconteceu.
Algumas mulheres têm a sorte de só terem vômitos e enjoos até o primeiro trimestre ou até o quarto mês de gravida, mas aqui estou eu, com sete meses e com nada substancial parando em meu estômago.
Quando descemos o último degrau, me virei para encarar seus belos olhos marrons e o abracei sentindo o seu belo cheiro, no mesmo segundo a sua mão se enlaçou em minha cintura, enquanto a outra tocou em minha barriga carinhosamente. Senti sua respiração em meu pescoço e fechei os meus olhos aproveitando aquele momento tão bom.
- Bom dia, zhena! - Exclamou.
- Bom dia, marido! - Murmuro me movendo um pouco mais perto e dando um beijo rápido em seus lábios. Eu tenho muita sorte de ter esse homem ao meu lado, que me apoia a cada segundo e escuta e vivência as minhas mudanças de humor sem hesitação.
Quando os nossos lábios se desgrudam ele se abaixa para falar com a minha linda barriga avantajada. Seus dedos levantam a sua camisa que eu havia pegado para mim, assim como várias outras. A minha desculpa é que é difícil encontrar roupas confortáveis para vestir quando se tem uma melancia enorme em volta da sua cintura e as dele sempre caiam como uma luva em meu corpo. Quem mandou o homem ser um brutamontes? E nós dois sabíamos que ele amava me ver com as suas peças.
- Bom dia, pequeno Nikolay! - Diante da voz do pai, o nosso filho lançou um chute contra a minha barriga, dei um sorriso e alcancei a mão do meu marido, colocando a minha por cima da dele. - Você está animado, não é? - Pergunta ele e não consigo parar a expressão boba que se desenhou em meu rosto. - O papai preparou o café seu e da sua mãe e dessa vez você vai ajudá-la, certo? Nada de fazer a mamãe vomitar, ela precisa ficar forte para trazer você, o nosso pequeno radiante sol ao mundo. - Uma lágrima desce e logo outras acompanham. - O papai e a mamãe o ama e estamos contando os dias para tê-lo em nossos braços e vida, pequeno lukov. - Um soluço escapou pela a minha garganta e ele olhou para cima, suas órbitas amarronzadas se chocaram com os meus cernes pretos. Lentamente o meu marido se levanta e percebendo o meu estado vergonhoso me puxa para os seus braços.