Para Yuri Lukov a morte nunca foi um problema quando se tratava de pessoas cruéis, ingratas, soberbas e loucas por dinheiro, porém quando aqueles olhos pretos bateram em sua linha de visão, implorando pela vida, o seu corpo paralisou com um instinto...
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Yuri prometeu o que cumpriu.
Quando acordei ele estava ao meu lado, alisando os meus cabelos, sorrindo e me encarando como se eu fosse o seu bem mais precioso que existe. É, e de fato para ele eu sou um deles. Meu lábios se estreitam com o pensamento e retribuo o seu sorriso com um ainda maior.
Ele desce os seus olhos para os meus lábios e nem vejo ele se mexer antes que a sua boca estivesse grudada na minha. Seu braço lentamente se enrola em minha cintura e suspiro sentindo o seu cheiro tomar a minha mente em sua devoção. Nossos lábios se tocam em uma carícia lenta e ao mesmo tempo desenfreada. A forma como ele se mexia em minha direção era urgente e dolorosa. Era quase como se ele não acreditasse que eu estava ali, em sua frente, o tocando.
A emoção dribla e faz voltas entre o meu peito, uma lágrima escorre do meu olho e separo a sua boca da minha, fitando os seus belos olhos amarronzados.
— Eu te amo, Yuri! — Declaro levantando a mão que não estava machucada para tocar o seu rosto afetuosamente.
— Obrigada por não desistir de nós, obrigada por me segurar aqui até o último momento. — Seus olhos ficam ainda mais suaves em minha direção e uma expressão obstinada enche a suas feições.
— Eu jamais te deixaria ir, Fernanda. — Frisa deixando cada palavra ser pronunciada lentamente.
— Não há vida para mim se não existir para você, no dia que você deixar esse mundo eu também irei junto. — Seguro ele entre mim e me encosto um pouco mais em seu corpo quente e com uma fragrância deliciosa de baunilha fresca. Ele tinha o melhor cheiro do mundo para mim, não havia outro igual, nem nenhum que me atraísse tanto.
— Você precisa se alimentar para começar a fazer os exames logo depois. — Deixo um gemido insatisfeito escapar e ele solta uma risada observando a minha cara de desgosto.
— Não vai doer, Diaba. — Enfatiza ele tentando me convencer. Eu sabia que não podíamos fugir dos exames, mas antes queria conversar com ele.
— Yuri.. — Chamo o seu nome baixinho quase como um sussurro. A coragem assume o meu corpo quando seus olhos marrons me encaram levantando a sua sobrancelha em uma pergunta silenciosa. — Eu... eu sei que você não quer conversar sobre tudo que aconteceu, porém isso está me consumindo, quero deixar tudo claro para você..
— Diaba... — Alerta impaciente.
— É importante para mim te dizer o motivo pelo qual fiz isso. — Precisamos falar sobre isso. Eu necessito te dizer tudo, só assim você irá entender. — Saliento e ele deixa um suspiro escapar dos belos lábios grossos.
— Você vai acabar me enlouquecendo, esposa. — Admite me puxando ainda mais para os seus braços. Rio da sua fala e beijo a sua clavícula.
— Esse vai ser o meu principal objetivo, marido. — Replico brincando com ele.