Para Yuri Lukov a morte nunca foi um problema quando se tratava de pessoas cruéis, ingratas, soberbas e loucas por dinheiro, porém quando aqueles olhos pretos bateram em sua linha de visão, implorando pela vida, o seu corpo paralisou com um instinto...
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Uma semana depois....
Meus pais, minhas amigas, o marido delas e o killian viriam almoçar em minha casa hoje. Eu estava surtando. Eram pessoas demais e tudo isso podia acabar em um grande desastre, mas o Yuri havia dado a ideia e de acordo com ele seria um bom começo para todos nós e até poderíamos ter um conversa no final com o James o Léo sobre a nossa situação.
E, eu já tinha decidido o que fazer e por sinal estava feliz com tudo isso.
A melhor decisão para minha vida era deixar de vez o FBI.
Eu quero estar mais presente na vida dos meninos, tinha tantas coisas que eu podia ensiná-los e o bom de tudo é que o Yuri trabalha de casa e eu posso ajudá-lo com tudo com ele perto de mim. Me virei na cama e encaro o rosto do meu marido, passo os dedos pelo o seu rosto e dou um beijo em sua boca.
— Bom dia, minha diaba! — Graceja em sua voz rouca de sono, respiro fundo sentindo o seu cheiro fresco e delicioso e faço um som preguiçoso.
— Eu estouuu surtandooo. — Pronuncio e ele solta uma risada.
— Pensei que estaria. — Declarou de volta. — Vai dar tudo certo, não há necessidade nenhuma de ficar preocupada, vou conseguir um acordo com eles e sobre seu pais, você mesma disse que quando ligou eles não estavam chateados nem nada parecido. Vai ocorrer tudo bem, ok? — Questiona passando a mão pelos os meus cabelos e eu assinto antes de tocar a sua testa com a minha.
— Vai dar tudo certo, moy d'yavol. — Diz antes de tomar a sua boca na minha e me fazer esquecer qualquer perturbação que estava em minha mente.
Horas depois, abro a porta para as minhas amigas e dou um abraço na Jess e logo depois me abaixo para deixar um beijo na barriga da Linale que estava enorme.
— Tem certeza que não tem três meninas aí dentro? — Indago alisando a sua barriga.
— Ela está querendo o lugar de madrinha, mas já é nosso. — Avisa a minha ruiva e jogo a minha língua para ela.
— As bebês não nasceram e nem foram batizadas, então adivinha? — Pergunto cruzando os braços. — Ainda tenho chance. — Ressalto piscando o meu olho direito.
— Ela não está errada. — Argumentou Lisa ao mesmo tempo que eu ia abraçá-la. — Pode roubar o lugar dela, não o meu. — Sussurra para mim.
— Ei, eu ouvi isso! — Grita Jessie e abro um pouco mais da porta para que elas pudessem entrar na minha casa.
— Estou doida para ver a estufa que você falou. — Fala Linale exibindo um lindo sorriso.
— E, eu quero ver a sala de cinema. — Aponto Lisa tirando quatro DVDs de sua bolsa.
— Isso aí é mais velho do que a minha Vó! — Exclama a ruiva surpresa. Mexo a cabeça trajando um sorriso divertido nos lábios. Fico atrás da Deivenn e arrasto a sua cadeira de rodas para frente com a mão que não estava machucada.