Bring me back to life. (CARLOS SAINZ)

Capítulo 16 - Descobertas

Carlos pov.

No caminho de volta para o Tangará, liguei para um dos responsáveis pelo Marketing da Ferrari e pedi para que ele preparasse o presente da Ana.
Ao chegar no hotel já fui arrebatado para realizar as entrevistas. Fui trocar a minha camisa pela da Ferrari. Eu só queria que o dia da corrida chegasse rápido pra ver novamente a Ana.
Estava tão avoado que eu esqueci de tirar a pulseirinha do hospital. Mas rezei ninguém notar.

A primeira entrevista era com alguns jornalistas e depois seria para o patrocinador, a Shell.
Na entrevista, eu não estava nem um pouco concentrado, eu repsondia as perguntas adequadamente, mas minha cabeça estava longe. Parecia uma eternidade.
Assim como todas as outras entrevistas que finalmente acabaram.

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Um dia antes de Interlagos, Ana havia recebido meus presentes. Felizmente acompanhar ela pelo Instagram ajudou bastante. Principalmente com ela postando storys sobre uma tal série de livros chamada acotar. Um dos presentes dela, uma parte ficou comigo. Um conjunto de dois braceletes com a frase de um dos livros. Um enviei para Ana, o outro ficou comigo.
Meu dia melhorou 100% quando ela me ligou agradecendo os presentes. Mas pensei em como a Ana fica difícil quando está com muitas pessoas ao nosso redor.
Mas se tudo der certo, eu iria ganhar Interlagos e ela estaria lá para ver. Ainda mais com a surpresa que eu pedi para a Ferrari fazer.

Ana Carol pov.

Era hoje. O grande prêmio do Brasil.
Antônio viria comigo e com Helena. Iriamos chegar desde manhã, mesmo horário da equipe da Band.
Resolvi colocar o boné que Sainz me deu a um ano em Interlagos. Minha camiseta da band preta, que eu naonusava muito, usava mais a azul marinha, mas ela havia sido rasgada no hospital de Monza por conta do acidente.
A van chegou. Fiz o mesmo caminho, mas agora só com uma bolsa de ombro que eu carregava meus remédios e o celular novo. Helena checava se havia fechado a porta direito, enquanto a porta da van era aberta por alguém de dentro que reconheci os gritos.

- Ana! MONA.

Antônio. Ele estava com a camiseta do Fernando Alonso de uma loja online. E sua calça jeans que saia quase correndo atrás dele, por ser a favorita dele.
Ele me abraçou o que causou um pouco de dor pelas costelas.

- Antônio, costelas. -Choraminguei.

- Desculpa, Ana. - Desculpou se afastando de mim.

- É bom te ver. - Disse para Antônio.

Ele sorriu mas percebeu Helena atrás de mim.

- Você é o o que da Ana? Namorado.

Antônio deu uma gargalhada.

- Desculpa, querida. Mas eu gosto da mesma coisa que você. - Disse olhandonela de cima a baixo. - E não é dinheiro.

- Toni. - Chamei a atenção dele.

- Tá, tá. - Disse ele.

Segui para a Van e fui envolta pelos braços de minha colega de trabalho.

- Que bom que você tá aqui. Graças a Deus. - Disse Mari. Me levando pá dentro da van.

Todos seguimos para dentro da van. Mari ficou conversando comigo e Antônio que se sentou ao meu lado, segurando minha mão durante o percurso todo. Enquanto Helena seguiu calada no banco da frente.
Ao chegar no autódromo, fui recepcionada pelos pilotos de Formula 1. Em um corredor que eles fizeram para eu passar. Os últimos pilotos eram Charles e Carlos.
Sai da Van e caminhei, com certa dificuldade, até parar em frente dos dois pilotos da Ferrari que repetiram o que fizeram em meu aniversário. Me colocando sentada nos ombros dos dois. Atrás de nós estava Daniel, que soltava comentários engraçados para terem cuidado comigo.