Bring me back to life. (CARLOS SAINZ)

Capitulo 26- No escuro

  Na outra manhã, não senti Sainz do meu lado na cama. Acordei e vi apenas um bilhete.
Ele e esses bilhetes. Sorri e peguei o bilhete para ler.

" Buen día mi amor. Fui a entrenar un poco, no quería despertarte. Encuéntrame allí, corazón mío."

Olhei pela janela e vi a manhã meio nublada. Meu corpo estava preguiçoso, não queria levantar, ainda mais depois da noite de ontem.
Mas não tinha o que fazer, eu teria de levantar da cama e sair de baixo das cobertas que tinham o cheiro do perfume que o Sainz usava.
Fui lamentavelmente até o banheiro lavar meu rosto. Aquele banheiro era grande. De um lado tinha uma banheira, do outro um box com chuveiro que seria o sonho de qualquer pobre premium Plus.
Eu não tomei banho. Só lábios o rosto e escovei os dentes para me trocar rapidamente e ir até Carlos que estava na academia. Eu ainda ficava meio besta pelos Sainz terem uma academia na casa deles.
Fui até o guarda-roupa e troquei de roupa. Eu não tinha nenhuma de academia, por assim dizer. Vesti uma legging preta e um camisetão verde, acho que foi um dos presentes que eu recebi, não me lembrava de quem.
Coloquei meu tênis branco que era o primo pobre do air jordan da Nike e segui meu caminho pela casa imensa dos meus sogros.
Andei por entre vários corredores, sem nenhuma pessoa, apenas com quadros da família do Sainz. Todos estavam dormindo, só nos dois estamos acordados.
Ao chegar na academia pude notar Sainz com a camiseta verde da puma e um short preto. Ele tava compenetrado treinando com dois pesos imensos.
Eu fui entrando de manso mas Carlos já me viu pelos espelhos.

— Bom dia, mi Corazón. — Disse suspirando em espanhol.

— Bom dia, Carlitos.  — Respondi em espanhol.

Ele deixou os pesos ao lado da cadeira onde ele estava e se levantou para chegar perto de mim. Ele me abraçou apertado.
Uma parte de mim queira bater nele por estar me abraçando suado. Outra parte queria ficar lá naquele abraço de urso do Carlos.
Eu pecebia que cada vez mais Carlos ficava igual uma geladeira Electrolux duas portas com gelo que saia da porta, ou seja, um personagem da Ali Hazelwood.

— Dormiu bem? — Perguntei com o espanhol meio travado.

— Sim. Dormi do seu lado, como não poderia ter dormido bem?

Ele sorri, e se eu não estivesse em seus braço eu facilmente iria derreter e cair no chão.

— Você está vermelha. — Comentou ele sorrindo.

— E você está soado. — Rebati franzindo as sombramcelhas.

— Você quer me bater, né.

— O quê acha?

— Eu acho. — Me soltou. — Que vou fazer você treinar hoje.

Por fim deu um beijo rápido em mim. E foi me puxando para fazer alguma exercícios. Juro que no final da manhã eu estava sem andar quase. Eu preferia quando ele me fazia ficar sem andar de outro jeito.
No final eu estava andando igual bêbado, praticamente, mas qua do sai da academia Sainz me pegou no colo igual noiva e não deixou eu caminhar.

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Eu estava terminando de arrumar as últimas peças de roupa na minha mala quando Helena aparece na porta do quarto. Olhei e ela parecia que tinha visto um fantasma.

— Que é isso? Morreu alguém? — Perguntei cruzando os braços e me virando para ela.

— Sim, eu.

Fechei o semblante e pendi a cabeça para o lado.

— Como assim?

— Uns primos do Hassan irmãos do pai da Aruna, seu tio, vão dar uma festa.