Capítulo 7 - Muralhas.

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Acordo com já uma bomba. Diferente das boas, era uma ruim.
Uma foto minha abraçando o Charles  na Choquei e em um outro site de fofoca gringo, com os seguintes dizeres.

"Pelo jeito nossa jornalista está de olho em outro piloto da Ferrari. Além de Carlos ela estaria saindo com Charles. Será que ela quer tentar de tudo que é maneira ser wag de algum piloto? Ou teremos um trisal?"

— Como eu consigo desver isso? — Perguntei para Mari que também lia a notícia.

— Não se preocupa. Quantas dessas fofocas não saiam sobre mim. Ignora porque você e o grid todo sabe que é mentira.

— Pois é. — Disse me ajeitando na para comentar a corrida junto da Mari.

Estava meio abalada. Desde que o Pierre e o Charles criaram aquele Instagram de brincadeira, meu e do Sainz. Apareceu muitas publicações principalmente dessa página gringa que nunca tinha ouvido falar. Uma voz dizia que tinha um dedo de alguém aí no meio.
A corrida foi muito boa e por incrível que pareça p1 e p 2 da Ferrari. Com Carlos em primeiro e Charles em segundo.

— Parece que o incentivo funcionou. — Disse Mari.

Descemos para os paddocks para Mari entrevistar os dois corredores. Eu fiquei um pouco atrás e percebi que Carlos, mesmo respondendo Mari, ficava me observando sempre que podia.
Estava feliz. Virei a aba para trás do bone da sorte mas percebi uma aproximação ao meu redor.

— Licença. — Disse um repórter de cabelos loiro, com um sotaque fodidamente americano, segurando o celular que estava gravando, ela tinhas as credenciais com o nome do novo site de fofoca. — Mas gostaríamos de saber sobre você.

— O quê sobre os pontos técnicos da corrida? Bem posso dizer que.

— Gostaríamos de saber como é sair com os dois pilotos da Ferrari? É normal no Brasil isso? Principalmente roubar os namorados de modelos como da Rebecca.

Eu fiquei desregulada com tamanha pergunta tá de mal gosto.

— Desculpa mas eu sou jornalista de automobilismo, não de fofoca. E com todo respeito Charles é meu amigo e Carlos também. Que eu saiba é normal abraçar os amigos. E que tenho uma pergunta para a senhorita também. É normal nos Estados Unidos vocês serem tão mal educados. Um país não dita o caráter da pessoa. — Respirei e percebi que haviam jornalistas aos nossos redor. — Sou do Brasil, mas essa imagem negativa das mulheres tem que acabar, como se fossemos desse jeito fetichista que somos colocadas.

— Exatamente. — Disse uma jornalista da televisão espanhola. — Conhecemos o trabalho da Morgado está fazendo e sabemos que ela é uma jornalista de confiança.
Todos os outros começaram a crescer em volta contra a americana e tirar foto da suposta jornalista. Até que ela fugiu.
Percebi que Mari veio até mim quando terminou a entrevista e Joana, a jornalista espanhola explicou o que havia acontecido.

– Ainda bem que estávamos por perto. Ela não vai poder distorcer nada que a Ana disse. — Falou Joana.

— Mari. Eu estou começando a achar que esse site novo de fofoca tem algo haver com a ex do Carlos. — Disse segurando as lágrimas.

— Eu sei. Vou pedir para uns amigos para investigar. Vamos soltar uma nota falando dessa mulher

Meu celular tremeu e vi a notificação do Sainz pelo Instagram.
"Mi Corazón, está tudo bem?"

Eu sorri com os olhos quase deixando as lágrimas caírem. Mudei o boné com a aba para frente, para esconder os olhos vermelhos. Mari ficou ao meu lado também foi me guiando por todo o caminho até o meu quarto.

Bring me back to life. (CARLOS SAINZ) Onde histórias criam vida. Descubra agora