De manhã não senti Sainz na minha cama. Abri, preguiçosamente os olhos e notei que vinha um cheiro ótimo da cozinha. Me levantei me enroscando nos lençóis e caindo no chão.
Destreza de uma anta.
Me levantei do chão tentando ajeitar a camiseta que o Sainz que eu estava vestindo. Fui até a cozinha guiada pela fome e pela curiosidade, até que encontrei o espanhol apenas de cueca preta, transferindo algo da frigideira para um travessa.
Caralho, desabafo do dia mulheres, desabafo do dia. Que homem gostoso.
As costas de Sainz pareciam uma Electrolux de duas portas. E ele assim me fazia querer que eu fosse o café da manhã dele. Meu deus.
Vi ele deixar a frigideira na pia e fui até ele, abraçando ele por trás, enroscando meus braços em seu corpo e sentindo o abdômen definido dele.— Bom dia, Sainz. — Disse ficando nas postas do pé e beijando o ombro do espanhol.
Ele se virou para ficar de frente para mim.
— Bom dia, Cariño. — Disse colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. Deixando sua mão lá e aproximando nossos rostos gentilmente para ele conseguir me beijar.
Foi um beijo rápido.
— Bem, mi amor. — Começou Carlos. — Minha ideia era você estar na cama para eu te levar o café da manhã.
Ele franziu o semblante meio desapontado.
— Não tem problema, Carlito. — Disse passando a mão pelo seu rosto. A barba estava meio por se fazer e eu rezava para ele não tirar ela. Dava um charme a mais. — Podemos levar e comer lá, se você quiser, ou eu coloco a mesa.
— De ninguna manera, te quedarás aquí. Mientras empaco todo para el café. — Disse ele em espanhol, me pegando no ar e me colocando sentada na pia de mármore maciça.
Eu achava o sotaque dele tão bonito, que me fazia derreter.
Ele foi arrumando a mesa, com eu falando onde estava as coisas, caso ele não achasse. Até que a mesa estava posta.
Eu me sentei ao lado do Carlos e ele foi colocando para mim o que ele havia cozinhado.
Panquecas. Mas elas pareciam nuvens que tão fofinhas. Deve ser essas panquecas que ele passou no programa da f1 no YouTube.— Não é justo. — Disse quando ele trouxe os pratos. Meu tinha quatro panquecas dessa e a dele só duas.
— Por que? — Perguntou levantando uma sombenacelha.
— Já sou meio gordinha, desse jeito vou engordar mais. — Disse olhando para ele fazendo quase que um bico.
— Não, não. Você não vai engordar e você não é gordinha. – Disse Sainz pegando uma das panquecas que estava no meu prato e colocando no dele.
— Então sou o que? — Perguntei enquanto cortava uma panqueca.
— Você é gostosa pra caralho. Isso que importa, Corazón.
Ele me olhou intensamente. Provavelmente eu fiquei vermelha igual a geleia de morango que Carlos colocou nas panquecas.
— Tá. Sei. — Disse terminando de comer a segunda panqueca enquanto Carlos estva já na última.
Meu Deus mas esse homem come rápido.
— Sabe mesmo. — Disse bebendo um pouco de café.
— Sei é? — Mostroei a língua pra ele.
Senti a mão dele na minha coxa dando leves apertos nela e perigosamente perto da virilha.
— Sabe, porque além de tudo que eu amo em você, sendo físico e do seu jeito. Você me deixa louco. — Sussurrou contra minha orelha.
— Sainz. — Meu corpo estava começando a ficar quente. A última vez que isso aconteceu, acabamos transando no banheiro da balada.
Ele sorriu e depositou um beijo demorado em meu pescoço, o que me fez soltar um gemido. Senti ele sorri contra minha pele.
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Bring me back to life. (CARLOS SAINZ)
FanfictionAna Carol, era uma estagiária de jornalismo da Band mas com o sonho de se tornar a futura Mariana Becker e trabalhar com ela era tudo que ela pedia aos céus. Mas por uma virada de sorte ou um tornozelo torcido, Ana consegue ser tornar estagiária e...