Capítulo 19- Mine.

813 46 2
                                    

Depois do jantar de altas emoções, eu e Sainz seguimos para o Tangará. Ele ainda estava hospedado lá.
Deixamos o carro com o manobrista e seguimos para dentro do Hotel. Era bom estar lá, onde tudo começou.
Entramos no elevador que começou tudo aquilo Sainz não deixava eu ficar um passo de distância dele. Mas eu contive ele quando ele estava quase que abrindo a camisa toda.

- Ei! Já quer ficar pelado aqui? - Disse puxando a camisa para ficar mais fechada.

- Não sei, talvez. - Disse segurando mais forte minha cintura e depositando beijos meus pelo maxilar. - Não posso tirar parte da roupa pra adiantar?

- Se for assim, eu vou tirar meu vestido aqui e agora. - Brinquei com minhas mãos em sua nuca, enquanto eu sorria para ela que estava incrédulo.

- Mas não mesmo. - Ordenou dando beijos meu meus lábios e pescoço. - O único que pode tirar sua roupa sou eu.

Parecia que o elevador ficava abafado e quente, por mais tempo que estávamos lá.
- Hum estou ansiosa por isso. E por entre outras coisas que você vai fazer. Ainda mais que não vamos ter ninguém para nos atrapalhar.

Aquilo foi como um sinal verde para o Sainz. O espanhol me pegou com um saco de batatas e me colocou em seu ombro direito. Parecia que eu era leve como um pluma para ele.

- Sério? - Perguntei quando o elevador abriu e ele saiu de lá comigo em seu ombro.

- Sério. - Disse dando um aperto em minha bunda com a mão livre.

- Isso é abuso de poder. - Brinquei me esticando e dando um leve tapinha na bunda de Sainz.

Nossa como eu queria fazer aquilo, a tempos.

- Vou te mostrar, o que é abuso de poder.

Sainz abriu a porta do quarto e seguimos para dentro dele. Ele ligou a luz e fechou a porta, depois disso ele resolveu me levar até o quarto e me "jogar" na cama. Meus sapatos acabaram caindo pelo quarto.
Eu me apoiei em meus cotovelos, mas nem onseguir sentir a cama macia do quarto, Carlos já está por cima de mim. Seus olhos estavam intensos, minha pele se arrepiou e ficava quente por onde Carlos me tocava.
Meu corpo pedia por ele. E não estava preocupada por ter alguém que poderia destruir a minha carreira e a do Carlos.
Ajudei o espanhol a tirar o paletó e a camisa. Ele ficou apenas de calça, os sapatos ele tinha deixado na sala do quarto.
Carlos encostou sua testa na minha e olhava oara meus lábios. Novamente era ele pedindo permissão.

- Carlos. - Chamei seu nome.

Ele encostou levemente nossos lábios mas logo se distanciou levemente. Nossos narizes ainda se tocavam.

- Ana. - Sussurrou, enquanto apertava as cobertas da cama. - Posso? Você não vai se arrepender depois?

Pendi minha cabeça levemente para o lado e coloquei minhas mãos na lateral de seu rosto.
- Com você, eu nunca me arrependeria de nada. Nem por um segundo. - Repsondi enquanto devolvia a mesma intensidade de olhar para ele.

- Nem eu. Minha luz. - Ele selou nossos lábios.

O beijo era calmo mas tinha intensidade. As vezes Carlos mordiscava e puxava meu lábio inferior. Sua mãos percorriam minhas pernas lentamente, mas suas mãos não passavam do meio das minhas coxa, isso era algo torturante para mim. Até que sinto ele pegar a barra do vestido e levantar quase mostrando minha calcinha. Eu separei nosso lábios.

- Desse jeito. - Disse ofegante. - Acho que você não vai conseguir tirar esses vestido, comigo assim.

Carlos me olhou como se alguém o desafiasse.

Bring me back to life. (CARLOS SAINZ) Onde histórias criam vida. Descubra agora