Capítulo 21- GP da Espanha

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Depois da festa Carlos e eu fomos para o quarto dele. Felizmente minhas coisas estavam lá.
Meu corpo estava quebrado, mas ainda achou disposição para transar com o Carlos. Não sabia que transar no box era tão bom. Realmente estamos brincando com o perigo, não usávamos camisinha.
Depois disso fomos dormir juntos.
Na manhã seguinte, a luz do sol entrava e batia no mei rosto. Eu conseguia sentir Carlos dormir serenamente.
Me virei para ele que mantinha seus braços em minha cintura. Eu sorria para ele.
Seus cabelos pretos bagunçados só deixavam ele mais bonito e fofo. Coloquei meus braços apoiadas em seu peitoral e minha cabeça apoiada neles para ficar observando o meu piloto.
Até que Carlos falou.

— Eu não sabia que a minha namorada estaria me olhando assim. — Disse abrindo os olhos.

Eu senti que fiquei vermelha de vergonha. Mas eu sorri e dei um pequeno beijo no espanhol.

— Bom dia, Amor. — Disse para ele.

— Bom dia, Corazón. — Respondeu em espanhol.

— Dormiu bem? — Perguntei enquanto ele enrolava uma mecha do meu cabelo em seus dedos.

— Sim. Como eu não poderia dormir bem, se você estava do meu lado. — Sorriu. — E você?

— Também. Já disse que você é meu melhor travesseiro?

— Hum, acho que não. Mas é bom saber isso. — Disse me observando.

Olhei ao redor e vi no relógio do quarto o horário. Eram nove horas, logo logo, seria a corrida.

— Temos que ir. — Disse para ele. — Não podemos atrasar.

Ele grunhiu frustrado.

— Eu queria ficar mais com você. Eu tava morrendo de saudade.

— Também. Mas vamos ter outros momentos assim. — Disse para ele.

Dei um beijo rápido em seus lábios e sai de cima dele. Ele não queria, mas teríamos que fazer isso para ir trabalhar.
Eu me troquei usando a camiseta da Band, legging e tênis branco. Na cabeça eu coloquei o boné do Carlos.

— Acho que esse vai ser a relíquia do nosso relacionamento. — Disse Carlos me abraçando por par trás.

O espanhol já estava de calça e tênis. Seus cabelos estavam um bagunça, mas fazia ele ficar muito fofo. Eu me virei para ele e dei um beijo rápido em s lábios.

— Carlos, temos que ir. — Disse para ele.

Ele ficou sério, mas logo tentou fazer o olhar do gato de botas que me ganhava mais do que quando ele me olhava intensamente.

— Corazón...

— Não! Nada de Corazón. — Falei séria me soltando de seus braços.

Fui passar o perfume que Emily tinha me dado e guardei novamente. Carlos brotou na minha frente, totalmente vestido dessa vez, e cheirou meu pescoço.

— Nossa, que cheiroso. — Comentou sobre o perfume.

— Cheiroso? Ele quase não não cheiro. Pelo menos eu acho.

— Tem sim. — Ele beijou um ponto muito específico do meu pescoço que me mas arrepiar inteira e até arquear as costas levemente.

— Carlos! — Disse saindo de perto dele e indo até a porta. — Temos que ir.

O espanhol bufou, mas me seguiu, e aceitou o fato.
Seguimos até o restaurante do hotel para comermos o café da manhã.
Estava várias equipes de jornalismo e pilotos lá. Quando entramos, uma mesa perto da janela, chamou nossa atenção. Meu sogro estava sentado lá.
Ele nos olhou e acenou para irmos até lá.

Bring me back to life. (CARLOS SAINZ) Onde histórias criam vida. Descubra agora