Capitulo 6- Aposta

938 66 13
                                    

Sentia uma baita luz entrando pela janela e indo  direto para meu rosto. O que me fez acordar.
Minha cabeça latejava e meus olhos estavam preguiçosos para acordar. Meu corpo estava me odiando te der bebido. Pensei em ser irresponsável uma vez na vida e me fodi com o karma da ressaca. Me sentei na cama que era o dobro da minha e sentia um cheiro amadeirado.

— Não é possível. Eu não tô no quarto dele, né.

  Me levantei da cama e segui para a outra porta que era o banheiro. Eu conseguia ver bastante fumaça saindo de lá.
Banho quente em pleno deserto?
Me ti minha cabeça para dentro e por um momento não sabia se continuava vendo ou a ressaca me faria gritar de susto. Sainz estava de costas pra mim. Podia perceber quão definido aquele homem era, só de ver as costas. Mas tive que parar de vê-lo pois ele estava se virando para frente. Sai de lá e sentei na cama.
Imagina se ele menpega vendo ele tomar banho.

— Nossa. — Disse reparando que estava sem o vestido. Apenas meu top e short.

Será que o Sainz tirou ele, ou eu que tirei.
Vi meu celular no criado mudo. E a primeira coisa que vi foi um vídeo meu que a Emily mandou no grupo do Grid, comigo dançando e ela me meteu a música da Marília Mendonça- Amiga se tava bêbaça.

"Amiga. Você bêbada virá a inimiga do fim." - Emily.

"Ele poderia ter deixado a Ana, lá." - Pierre Gasly.

                                 " GENTE , ele quem?"

" Carlos ele te tirou de cima do balcão." - Lando.
 

Nem respondi o Lando pelo choque. Eu fiquei olhando boba para o chão quando vejo pelo canto do olho, a porta do banheiro sendo aberta e Carlos saindo com uma toalha na cintura e outra menor que ele secava o cabelo.
Ele estava gato demais. Parecia um Deus italiano, que se me pedisse pra fazer qualquer coisas eu faria. Calma, que? Eu pensei nisso? Jesus...eu vou pro inferno.

— Bom dia, linda. — Disse em espanhol.

— Bom dia, Carlos. — Respondi em português, sentindo as bochechas quentes. — Desculpa pelo papelão que eu fiz. — Deitei de novo na cama. — Pensei que podia ser um pouco irresponsável. Por uma noite. Mas eu nem lembro o que eu falei ou fiz ontem.

— É normal. Foi seu primeiro porre. — Disse ele indo escolher uma roupa. Ele pegou uma blusa da Ferrari e uma calça. E a deixou a mesa.

— Eu já vou, não quero te atrapalhar, mais do que eu atrapalhei. —Disse tentando seguir para a porta, mas Carlos me impede, segurando minha mão.

— A Emily ela tá vindo com roupas e pedi serviço de quarto. Então, espera, por favor. — Disse de forma mansa e com os olhos do gato de botas.

Me dei por vencida e respirei fundo.

— Tá. — Disse querendo seguir para me sentar em uma das cadeiras que tinha no quarto com um mesa de madeira redondo.
Mas Carlos acabou me puxando contra ele e me abraçou.

— Primeira trombada nossa do dia? — Brinquei retribuindo o abraço.

— Primeira do dia. — Sorriu o espanhol para mim. — Vou me arrumar já volto, Corazón.

Ele pegou a roupa e seguiu para o banheiro novamente.

.........................................................................

Já de tarde eu estava na área da imprensa eu estava com Mari que olhava pra mim que estava com a cara mais lavada e cansada possível do mundo.

— Quer um concelho? — Perguntou enquanto eu terminava de enviar as matérias que eu tinha escrito.

Bring me back to life. (CARLOS SAINZ) Onde histórias criam vida. Descubra agora