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Recadinho no final do cap.
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— Cuidado, Viajante!!— Você escuta o grito de Paimon, o desespero em sua voz era notável, ela queria ajudar mas sabia que seria inútil.
Você começou a se questionar do porque aceitou aquela comissão, mas quando escutou sobre a recompensa foi difícil de negar, afinal, quem negaria 300 primogens apenas para eliminar 3 simples robôs, no início nem deu bola, já havia lutado com esses inúmeras vezes em Monsdtand, Liyue, Inazuma....mas por algum motivo, os de Sumeru eram mais assustadores que os normais e por um motivo estranho, andavam em bando.
Quando chegou no lugar indicado encontrou com uma garotinha que havia se perdido de seus pais. Acho que seria fácil, primeiro se livraria dos robôs, depois levaria a garota para sua casa e por fim, voltaria a guilda e pegaria sua recompensa, mas tudo começou a dar errado quando a criança simplesmente decidiu correr entre os robôs e despertar dois dos 3 que havia ali, por fim o terceiro, que não bastava voar, ele também era maior e mais resistente, começou a se aproximar rapidamente. A situação tornou-se caótica e você se sentiu completamente impotente, Paimon gritava alertas enquanto você tentava proteger a garotinha e enfrentar os robôs. O terreno acidentado e a imprevisibilidade dos movimentos dos inimigos complicavam ainda mais a batalha. A garota, assustada, chorava enquanto você buscava uma estratégia para lidar com a ameaça iminente.
Mas foi inútil.
A última coisa que você se lembrava antes de finalmente ficar inconsciente foi de ver os robôs caindo no chão e uma silhueta familiar parar ao seu lado.
— Ah merda...— você escuta a voz de Scaramouche.— Não se atreva a morrer.
A voz dele foi sumindo aos poucos e então, você apagou.
....
Você escuta alguns murmúrios em sua volta e aos poucos vai abrindo os olhos, com calma, tentando se acostumar com a luz forte do ambiente em que acordou.
— Hmm? Onde eu estou?— Você murmura, seus olhos ainda se adaptando à luz. Ao olhar ao redor, percebe que está em um local diferente mas familiar, era um dos quartos médicos do pequeno hospital na floresta de Sumeru, o qual Tighnari era responsável. Você sentou na cama, esfregando sua cabeça dolorida, não só isso, você vestia um simples roupão branco, a parte de cima um pouco aberta e seu peito completamente enfaixado mas com um pouco de sangue, seus cabelos bagunçados, ao tocar seu rosto você podia sentir um curativo em sua bochecha e outra faixa em sua perna. — Ai...
Paimon paira ao seu lado, visivelmente aliviada.
— Ufa, você finalmente acordou!— ela te abraça com força.— Paimon estava tão preocupada, achei que você não ia acordar nunca mais, nunca mais faça isso com Paimon.
