4 - Posso bater uma?

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SALVEEEEEEEEEEEE

Espero que curtam o capítulo, votem e comentem se gostarem. Boa leitura! 💕

★ི꙰͝★

— Lembre de não chamar ela de senhora — alerto quando a gente para na frente de casa.

— Entra comigo? — Puxa a barra da minha camisa, o tom é de manha.

— Está com vergonha? — Eu acho graça da possibilidade.

— Claro! — O olhar é de desespero. — Eu vou ter que chamar a sua mãe de mãe e o seu pai de pai, e eu nunca nem vi eles na vida! Além de ter que passar a noite na sua casa. — Puxa mais, colando o corpo dele no meu. Ou será o meu corpo no dele? Ah, deu para entender. — Dorme aqui, coração, por favor.

— Vai arranjar problema pra você. Você não tem que estar em casa? Ou, sei lá, ligar e avisar alguém? Seus pais?

— Não. Eles nem se importam comigo. E é melhor você ficar comigo do que com eles.

Eu fico meio sem jeito ao ouvir o que disse. Não que eu deveria ficar com ele, mas por ter dito sobre os pais e eu não saber o que dizer de volta. No fim, acabo optando por não comentar nada. Jungkook parece não querer que eu soubesse sobre a vida dele e, na moral mesmo? É melhor assim.

— Tá. Só que você vai ter que pedir à minha mãe para eu ficar. — Ele assente, agora um pouco mais aliviado.

— Eu... posso bater na porta?

Sopro um riso.

— Você mora aqui, pra que vai bater na porta? Você tem a chave, imbecil. — Enfio a mão no bolso de trás da calça dele.

— Ei! Não toca aí.

— A bunda é minha, me dá licença. — Tiro o molho de lá e boto na mão dele. — É a chave maior. A menor é do meu quarto.

— E essa? — Mostra a terceira, que também é pequena só que, diferente das outras que são pratas, essa é num tom claro de azul; como... como o céu em um dia ensolarado sem nuvens.

— Das portas do inferno. — Aponto para a fechadura. — Agora vai, adianta.

Ele espreme os olhos e destranca aos resmungos, mas suspira antes de rodar a maçaneta e abrir a porta.

Eu tomo a liberdade de enfiar a cabeça dentro da fresta que se abriu e olhar em volta para ver se tem alguém; afinal, a casa ainda é minha.

— Vai! — sussurro e o empurro para dentro. Jungkook olha em volta todo curioso e por mais adorável que eu seja, tenho coisa mais importante para prestar atenção do que em mim mesmo. — Pergunta onde a mamãe tá.

O quê?! — A expressão que me lança é de confusão. Mas aí, segundos depois, arregala os olhos ao notar meu pai descendo a escada.

— Cabeção!

Quase que respondo.

Jungkook gagueja e me olha desesperado. É quase como se pedisse ajuda.

Mas que cacete.

— Boa noite, sr. Park. — Dou um passo à frente e estendo a mão para o mais velho. É estranho. É bizarro chamar ter que chamar meu pai de sr. Park.

— Boa noite. — Ele sorri todo simpático, como sempre é, e aperta a minha mão. — E você é...?

— Ji... Jungkook, amigo do Jimin. — Forço um sorriso, o nervosismo me fazendo soltar a mão dele com pressa.

ELE • pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora