3 - Trocamos de corpo

532 108 55
                                    

SALVEEEEEEEEEEEE

Espero que curtam o capítulo, votem e comentem se gostarem. Boa leitura! 💕

★ི꙰͝★

Acordo na manhã de sábado com uma dor de cabeça tão grande que me deixa zonzo, se não fosse por isso e pelo rodopio que meu estômago deu ao me mover, com certeza teria dormido mais.

E, baseado nos porres que tive ao longo dos meus poucos anos de vida, desde a adolescência até então, – que foram apenas três porque não sou alguém que curte beber a esse ponto –, sei que são sintomas de ressaca.

Só que, porra, eu não lembrava de ter bebido tanto assim.

Me recusando abrir os olhos até recobrar a consciência, estico o corpo e solto um ruído que a prior é se satisfação mas que se transforma num gemido de dor.

O que tinha nessa bebida maldita...? — resmungo, rouco e bastante sonolento.

Meu corpo inteiro dói.

— Já acordou? — Quando pergunto, torço para que Yoongi tenha voltado. Que não tenha passado a noite na casa do namoradinho.

Eles não são namorados ainda, mas não acho que estejam longe de serem; mesmo que Yoon bata o pé e diga que jamais namoraria.

Como não tenho resposta ao chamado, sou obrigado a abrir os olhos. Dão uma olhada ao redor e param na figura deitada ao meu lado. Minha mente demora uns segundos para processar que o que está comigo na cama é uma mulher.

Pelada.

Mulher pelada?

Pisco vezes seguidas, encarando para as costas nuas da garota torcendo para que eu só esteja sob o efeito de algum comprimido que não lembro de ter tomado durante a festa. Meu corpo vai ficando tenso ao que fecho e abro os olhos e ela continua ali. Continua deitada comigo. Continua pelada.

Eu não lembro mesmo de ter bebido tanto. E não lembro de ter transado com alguém.

Porque eu também estou pelado.

— Mas que porra — praguejo e ergo o cobertor branco que cobre meu corpo.

Eu com certeza usei droga.

Porque esse pênis não é meu.

O susto faz eu me cobrir com pressa. Mas aí eu checo outra vez apenas para ter certeza.

É, não é meu mesmo.

Aperto o cobertor contra o colo e jogo as pernas para fora da cama, sentando no colchão. O quarto ter girado me faz fechar os olhos, a dor que martela minha cabeça me faz soltar um gemido.

Merda.

Quando abro, me certifico de que há uma estabilidade antes de me mover. Meus olhos fitam a cueca no chão e eu não penso muito, só cato e visto. Tiro o cobertor do colo apenas quando consigo vestir por completo.

Olho por cima do ombro, a garota ainda dorme deitada de bruços na cama. Jogo a coberta por cima dela por, caralho, ela está mesmo pelada.

Meu desespero e nervosismo me faz levantar da cama e esquecer que estou sensível a movimentos bruscos, o que me acarreta a um novo lapso de tontura, dor e enjoo. Eu cambaleio até o banheiro do quarto soltando resmungos, a mão contra a barriga.

O que me faz perceber que está tudo uma merda mesmo não é a mulber pelada, nem os gomos duros que sinto ao tocar o abdômen, mas o que vejo ao me pôr em frente ao espelho.

ELE • pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora