POV ADEMIR
Depois de passar mais de seis horas rodando a cidade para comprarmos roupas para o Diego, finalmente conseguimos.
Eu sabia que esse homem com síndrome de adolescente ia me dar um trabalhão, eu só não imaginei que seria tanto, e que era tão mimado.
Eu só não julgo tanto ele, porque conhecendo bem o pai dele igual eu conhecia, ele deve ter mimado ele de todas as formas possíveis. Se hoje o filho dele é assim..a culpa é bem dele. E o pior, é que mesmo tentando ter toda a paciência do mundo com o Diego, ele ainda parece insatisfeito.
Ad- O que foi, Diego? Não gostou das roupas?
Pergunto desviando o olhar da estrada por um momento pra olhar para ele.D- Não é nada.. e as roupas, até que são bonitinhas.
Ele fala meio cabisbaixo olhando a estrada enquanto íamos para casa. Não me conformo com a resposta dele, mas decido não questionar mais.Desde que ele chegou aqui, eu estou tentando ser o mais paciente possível. Sei que ele não tem toda a parcela de culpa por ser assim. Eu prometi ao Mario que cuidaria do filho dele e é isso que eu vou fazer, cuidar dele como se fosse o meu filho.
POV DIEGO
Passamos o dia inteiro comprando roupas. O Ademir me levou em todas as lojas possíveis. Não era oque eu queria, mas infelizmente, era oque eu podia ter.As roupas até que são boas, bonitinhas! Apesar de tudo, eu continuo com meu bom gosto pra comprar as coisas, por mais baratas que sejam.
Quando estávamos voltando para casa, já estava anoitecendo. Vou o caminho todo pensando em como eu queria a minha vida de volta. Por volta das 19 horas, chegamos em casa. Descemos do carro carregando algumas sacolas com roupas, e mesmo assim, não conseguimos pegar tudo.
Ad- Vamos levar essas logo, depois eu venho pegar o resto.
Concordo balançando a cabeça e entramos em casa com as sacolas.F- Querem ajuda?
Flor pergunta assim que passamos pela porta.D- Por favor..
Falo já entregando algumas coisas pra ela.F- Eita que vocês fizeram a festa em.
Ela diz vendo a quantidade de sacolas.Ad- Esse menino me deu um trabalho, amor!
O Ademir fala sorrindo, eu acabo sorrindo também, admiro a paciência dele comigo.D- Me desculpa..
Peço sincero.Ad- Tudo bem, Diego! Eu até entendo que tem muito bom gosto dentro de você, e que você é louco pra mostrar isso pro mundo.
Ele diz irônico me arrancando um sorriso. Não sorri pelo oque ele disse, mas sim pela forma que falou. Pareceu o meu pai falando comigo.D- Me chama de Di.
Ad- Que?
D- Desde ontem, quando eu cheguei aqui, você tá tentando fazer eu me sentir em casa.. então me chamem de Di, era assim que o meu pai me chamava, e todas as pessoas ao meu redor...
Ad- Ta bom, Di!
POV AMAURY
_- Finamente, podemos ir embora!
Desabafo para Gabi e Thati assim que fechamos as portas da lanchonete.G- Que dia longo! Eu só quero chegar em casa logo e tomar um longo banho.
T- É.. vamos ir para casa tomar um longo banho, porque hoje é dia de farra.
Thati fala toda animada. Gabi e eu nos olhamos.A- Eu não sei de onde essa menina tira tanta disposição.
T- Ah pessoal, qual é? Hoje é sábado! Trabalhamos até tarde! Merecemos sair para nos divertirmos.
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Sem Prada, Sem Nada!
FanficApós perder temporariamente a herança bilionária do pai, que é dono de uma das maiores marcas do mundo, a Prada, Diego é obrigado a voltar para o Brasil por um ano, para fazer oque nunca fez na vida: Trabalhar. Condição que o pai, Mario Prada, deu a...