Após perder temporariamente a herança bilionária do pai, que é dono de uma das maiores marcas do mundo, a Prada, Diego é obrigado a voltar para o Brasil por um ano, para fazer oque nunca fez na vida: Trabalhar. Condição que o pai, Mario Prada, deu a...
Eu gosto da animação do Amaury e a empolgação que ele propõe a fazer as coisas. Me aproximei de algumas roupas que estavam em cima da cama dele, vendo peça por peça.
D- Vamos começar... pelas roupas. A- O que foi? Não gostou? D- Gostei, mas vamos ousar um pouco mais.
Caminhei até o guarda-roupa dele e abri, vendo boas peças de roupas que ficariam perfeitas.
D- Essa vai. Essa também. Essa com certeza vai!
D- Bom, vamos começar.
Ajudei ele a montar o primeiro look e sai do quarto enquanto ele se vestia. Não tínhamos tantas variedades de cenários aqui, mas ajudando o Amaury escolher as roupas, eu pensei em uma coisa que eu acho que pode dar certo.
Desci pra improvisar um cenário e, até que deu certo. Muito certo, por sinal.
A- E aí? Tô pronto! Olho para trás, vendo ele descer as escadas com uma calça jeans e uma regata branca e mais meia dúzias de roupas na mão. Eu paralisei vendo o Amaury. Ele estava simplesmente... deslumbrante.
D- Caralho... Deixei escapar em tom de admiração. Era até difícil decidir pra onde olhar. É um corpo perfeito que veste a roupa muito bem. Cada curva que desenha o corpo dele e os braços. Ah, os braços....
A- Diego? D- Hãn? Oi.. A- Tá tudo bem? D- Sim. Está sim. Vem cá, eu.. improvisei isso. Acho que vai ficar bom como fundo das fotos. A- Caraca.. Você é pequeno mas é criativo hein. D- E eu tenho mais mil qualidades... A- Ser modesto é uma delas? D- Talvez.
Amaury e eu nos distraímos por um tempo implicando um com o outro, mas logo voltamos a nossa atenção pra oque realmente importava; As fotos.
Era muito nítido que ele estava nervoso ou, com vergonha talvez. Oque me surpreendeu muito porque ele não tem cara de ser tímido. Percebendo isso, decidi distrair ele até ele se sentir a vontade comigo e se soltar. Eu estava certo, isso funcionou.
Encostado no cenário marrom que foi improvisado no canto da sala, comecei a conversar com ele fazendo ele sorrir. Após o primeiro flash, as coisas começaram a mudar.
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A- Ei, você nem me avisou que já tinha começado!
Ouço ele reclamar enquanto admiro a foto e o sorrisão livre que ele tem.
D- Ficou linda. A- Sério? Deixa eu ver? D- Não. Você ver depois. Volta!
Ele volta a se encostar no fundo improvisado e começa a fazer algumas poses meio sem jeito. Não por falta de talento, era timidez mesmo.
