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Obs: este capítulo ainda não foi atualizado como os outros.

Segurança terrestre

ELLIE HARPER

Loja Cópias do Jack - Cartazes

Dean se enfiou aí dentro e está demorando horrores.
Eu e Sam o esperamos impacientes do lado de fora.
Sei lá o que ele está fazendo.
Mas vindo de Dean Winchester...

- Então... Se resolveram? -Sam pergunta.
- Hm?
- Vocês dois. -ele bate o braço contra o meu ombro, com um olharzinho travesso.

- Ahn... Eu não sei. Acho que sim? Na verdade não havia nada errado.
- E... O quê vocês tem?
- Nada.
- Impossível.

Não sei como responder essa pergunta.
Um beijo não significa nada, não é?
Quer dizer... Não é nada sério.
Foi apenas um beijo.
Um beijo muito bom!
Mas apenas um beijo.
E não vai se repetir.

- Olha, Sam... Por que não pergunta isso ao Dean? Talvez ele saiba o que responder.

- Ah, eu perguntei.
- E?
- E ele me estourou um tapão no pé do ouvido e disse que não era da minha conta.

Não seguro a risada.
- Não sei te responder isso, Sam.

Curioso!
Tenho certeza de que ele queria perguntar muito mais, mas se contém.
Ele assente e deixa o assunto quieto.

Ficamos em silêncio quando Dean volta com três documentos e nos entrega.
D

ou uma olhada.

- Você demorou muito! -Sam reclama.
- A pressa é inimiga da perfeição.

- Segurança terrestre? -pergunto.
- Isso é ilegal, até para nós! -Sam exclama.
- É... Vamos lá. Estou afim de dar uma olhada nos destroços. Deve ter algum indício.

Nós entramos no carro. Eu no banco de trás, analisando minhas anotações.
Mais precisamente, as anotações que Sam me passou.

- Eai? O quê encontraram?
- Interferências. Se liga nisso aqui...

Sam dá play em um áudio editado, cortado da gravação e sem os ruídos atrapalhando.
Uma voz repete "sem sobreviventes".

- Sem sobreviventes?
- É... Mas sete sobreviveram. Então não sei.

- O que vocês acham? Vôo assombrado?
- Talvez.

- Posso chutar? -pergunto.
- Diga.
- Demônio.

Os dois me olham de canto.
- Ellie, não é tão fácil assim encontrar demônios. Geralmente caçadores demoram anos para trombar com um.

Dou de ombros.
- É uma opção, ué! Não se pode descartar.

- Vamos para as entrevistas. Acho que devemos falar com o terceiro da lista de sobreviventes, primeiro.
- Por quê?
- Porque ele mora aqui por perto e, se tem alguém nesse vôo que viu algo estranho, foi ele.
- Como sabe?
- Falei com a mãe dele. E ela me deu o exato local onde ele está.

(...)

Paramos em um hospital psiquiátrico.

- Caramba... A experiência foi traumática mesmo, hein! -digo- Para o cara vir parar num hospital psiquiátrico...

- Bom... Então vamos lá procurar esse tal Max...

Depois de perguntar aos recepcionistas e pedir informações, temos a permissão para entrar e o encontramos.

𝙃𝙪𝙣𝙩𝙚𝙧𝙨 - 𝘿𝙚𝙖𝙣 𝙒𝙞𝙣𝙘𝙝𝙚𝙨𝙩𝙚𝙧Onde histórias criam vida. Descubra agora