XXVI. Família

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Na mídia é uma foto do Sammy, pra vocês terem uma noção de como ele é 🥹

Aproveitem 💖

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Quando acordou na manhã seguinte, Freen estava sozinha. Ela esticou a mão, tateando o colchão para ver se Rebecca tinha se virado para o outro lado durante a noite, mas em vez disso encontrou um bilhete que ela tinha escrito no bloco de notas do hotel. A mais nova apertou os olhos para o papel na fraca luz que entrava no quarto pelas frestas das cortinas pesadas.

Freen,

Meu voo para Seattle era cedo. Não quis te acordar.

Obrigada por... tudo.

Bj, Becky.

O agradecimento fez com que a morena sorrisse. E, ainda que quisesse ter passado a manhã abraçadinha com Rebecca, Freen apreciava a oportunidade de dormir até mais tarde. A noite anterior tinha sido bem pesada, emocionalmente falando, e ela precisava de um tempo para processar tudo aquilo.

Depois do que Rebecca tinha contado, não era de se admirar que ela detestasse ser seguida por paparazzi e participar de eventos com presença da mídia. Nem que ela se mantivesse sempre distante. Agora, aqueles aspectos de seu comportamento faziam total sentido para a mais nova; Rebecca não era estrela, era reservada, e por uma boa razão. Mas Freen não podia deixar de se perguntar se ela já se sentia ansiosa em público antes ou se isso havia começado depois que a segurança de seu lar fora violada.

Freen sabia como era ter a própria privacidade invadida, mas ver suas informações pessoais tornadas públicas era diferente de se tornar um alvo e ter sua casa atacada. Esse tipo de experiência mudava as pessoas.

Todo o fiasco da história com Heng a afetara, mas, como ainda era tudo muito recente, ela não sabia quais seriam os efeitos a longo prazo. Será que se sentiria confortável quando voltasse a Los Angeles? Conseguiria voltar a confiar em seus amigos e colegas de trabalho?

Ela ainda não tinha aquelas respostas. Graças a Deus, trabalhar em Lalita lhe dera tempo para cuidar das próprias feridas em casa, em Nova Iorque, cercada pelas pessoas que mais amava. Sua família estava longe de ser perfeita, mas pelo menos nunca contaria seus segredos para os repórteres.

Falando em família, Freen tinha que ir ao Bronx naquela tarde, para um churrasco. Por mais que preferisse passar o dia fazendo nada e pensando em Rebecca, ela não podia.

A linha seis do metrô no sábado de manhã era o mais próximo que podia chegar do inferno, então Freen pegou um táxi do hotel até a casa da avó, em Castle Hill, uma extravagância que ela nunca poderia ter feito da última vez que morara em Nova Iorque.

Sete dos doze primos da família Chankimha já estavam lá quando Freen chegou, assim como os pais dela e todos os seus tios e tias. Os adultos se espalhavam pela sala de estar, pela cozinha e pelo quintal, enquanto os sobrinhos de Freen e os filhos de seus primos estavam brincando lá embaixo, no porão.

Como era esperado, Freen circulou pela casa cumprimentando com beijinhos na bochecha cada um dos parentes. Levou quarenta e cinco minutos. Primeiro, ficou presa numa discussão ridícula com os irmãos sobre qual deles ajudava mais nas tarefas quando eram crianças, e depois engatou um bate-papo realmente interessante com o marido de seu tio Thong, Alif, sobre o clube do livro dele. Seus pais pareciam felizes em vê-la, mas Freen fugiu deles quando notou a mãe deixar de lado uma bandeja de lumpias para pegar o celular.

Quando finalmente tinha cumprimentado todo mundo, Freen resgatou Nam de um torneio de videogame no porão e Noey da cozinha, trancando-se com elas num dos quartos do andar superior.

Você me ganhou no olá - FreenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora