Você me ganhou no olá - Freenbecky

XXII. Entregas e desejos

⚠️ Aviso! Capítulo 18+

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Os dedos de Freen tremiam ao tirar da bolsa o cartão para destrancar a porta da suíte no hotel. Ela não se virou para olhar para Rebecca enquanto abria a porta e entrava no quarto, acreditando — esperando — que ela a estivesse seguindo.

Ela estava.

No segundo em que a porta se fechou atrás delas, Rebecca a empurrou contra a parede e colou a boca na sua.

Freen se entregou por completo. Passou os braços em torno do pescoço da mais velha, arqueando o corpo em sua direção. O corpo dela era uma revelação — os músculos fortes e a pele macia e quente.

Ela já sabia como era o toque, o cheiro de Rebecca, a sensação de seus lábios no dela. Mas aquilo era diferente. Daquela vez era real.

Quando a língua da mulher deslizou por seus lábios, ela os abriu com um gemido. Até que enfim elas iam fazer aquilo direito.

As línguas se tocaram, provando uma à outra, acariciando-se. O beijo de Rebecca era mais forte, mais audacioso que o de Mia. E Freen se deixou levar.

Por mais que já tivesse feito aquilo antes várias vezes, tudo era novo. Elas não eram Lalita e Mia naquele momento. Eram só Freen e...

— Becky. — Sussurrou ela, a boca colada à da mais velha.

Rebecca pressionou os lábios na curva do pescoço dela e fez um som questionador com o fundo da garganta.

— Me toque, por favor.

Rebecca obedeceu.

Suas mãos deslizaram pelas costas dela, num caminho certeiro, contornando as laterais do corpo e a cintura, parando em sua bunda para apertá-la e então descendo pela parte de trás das coxas. Ela a levantou como tinha feito quando filmaram o episódio quatro. Aquilo deixara Freen arrepiada em cena, e estava fazendo com que se arrepiasse de novo. Ainda a beijando, Rebecca a carregou até a mesa onde tinham comido pizza e tomado vinho e a colocou sobre ela. Então pressionou seu quadril contra o dela, fazendo com que Sarocha desejasse desesperadamente tocá-la.

— Tira. — implorou ela, puxando a camiseta da atriz. — Tira agora.

Rebecca se afastou apenas o suficiente para alcançar as próprias costas, passando as mãos em torno da camiseta e arrancando-a pela cabeça. Na difusa luz de Nova Iorque que entrava pelas janelas — elas nem tinham pensando em acender a luz quando chegaram —, Freen correu os olhos e os dedos pelos ângulos e contornos dos seios de Rebecca. Ela tinha sentido vontade de tocá-los desde que os vira presos pelo top na esteira da academia. E agora podia.

Mas Rebecca não se contentou em apenas ficar parada e deixar que ela a tocasse. A mais velha se inclinou na direção de Freen, capturando sua boca novamente com fervor.

E então a surpreendeu, murmurando junto aos lábios dela.

— Isso não é um beijo cenográfico.

— Não. — Concordou a mais alta, unindo a língua à de Rebecca, para se convencer. Beijar de língua era um limite que elas nunca haviam ultrapassado no trabalho. — Até porque você claramente não está encenando.

Rebecca riu, e então afastou a boca da dela para traçar uma linha pelo seu pescoço, chegando até seu ombro nu.

— Essa blusa... — Disse Rebecca baixinho, correndo os dedos por debaixo da alça. — Você usou essa blusa para me deixar doida?

— Talvez. — Freen tinha escolhido a blusa de renda branca porque era bonita, mas tinha usado seu melhor sutiã tomara que caia por baixo porque sabia que ia encontrá-la. — Ok, tudo bem. Eu usei para você.