"Finalmente, Tobey Jones está com um processo judicial por assediar moralmente Dália Linons, melhor tarde do que nunca em minha opinião. Além disso, Aaron Baker está se preparando para o início da temporada e estamos com as esperanças mais altas que nunca, é hora de ver até onde o HeartBreak Prince vai chegar."
Nos despedimos do Sr. e Sra. Linons, que disse que iria para a delegacia prestar uma queixa contra Tobey, tanto quanto Carol, já esta avisou que ia gravar caso acontecesse mais alguma briga no recinto.
- Chegamos. - Dália diz desligando o motor do carro na garagem do prédio.- Fazia um longo tempo que eu não dirigia, o carro está faz quase três meses na oficina.
- Falando nisso, não acha que está na hora de trocar ele? - Pergunto saindo do banco passageiro. O carro dela não é o que eu chamaria de atual, ou pelo menos dessa década, parece um velho modelo de mustang com seu tom verde musgo.
- Tenho apego emocional. - Ela diz. - Foi o carro que meu pai presenteou minha mãe em seu primeiro ano de casamento.
- Ele não vai aguentar muito tempo. - Aviso. - Mas posso te dar um novo em nosso primeiro ano de casamento, docinho.
- Se precisar me casar com você, enveneno a comida e mato nós dois. - Dália responde.
- Desde que seja algo que você cozinhou, não será necessário nem veneno.
- Piadista, duas semanas não mudaram nada.
- Claro que não, tudo que tinha na minha cabeça era você. - Respondo e Dália parece congelar um pouco. - Não fique nervosa, docinho. Você é a única mulher que eu deixaria me envenenar com sua culinária desastrosa.
- Fala como se realmente o que eu cozinho pudesse matar alguém. - Ela murmura.
- Tem potencial. - Digo.
- Aaron. - Ela me repreende.
- Estou sendo honesto, sua comida tem um potencial assassino. - Continuo forte em meu ponto.
- Não, cale-se. - Ela sussurra atenta. - Está ouvindo isso?
Também faço silêncio por alguns momentos e respondo.
- Não, o que? - Sussurro de volta.
- É como se fosse um... - Dália anda pela garagem mal iluminada, seguindo o barulho misterioso que ouve e eu sigo-a em seu encalço, fazendo o máximo de silêncio. - Miado.
Na hora que ela termina a frase, fica estática e solta uma barulho de surpresa falando "Meu deus" baixo, ainda sem entender, me aproximo e fico ao seu lado até que noto a caixa de papelão abandonada em um canto escuro do lugar com pequenos barulhos vindo dela, e dentro, dois gatinhos.
- Meu deus. - Digo ainda sussurrando. - Quem os deixou aqui?
- Algum tipo de monstro.- Dália responde e se aproxima imediatamente.- Eles são tão novinhos.
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Falso Contrato de Amor
RomanceDália Linons é uma jogadora de vôlei, na verdade, é uma das melhores, e ela é capaz de levar seu time para a vitória, só para no fim da noite receber a notícia que está sendo traída por seu namorado de dois anos, que na cabeça da moça, pensava que i...