Call

51 5 2
                                    

"A  palavra mau, é escrita com a letra u significa o contrário de bom. Por outro lado, a palavra mal, escrita com a letra l significa o contrário de bem"

Billie: quer que eu vá com você amor? (Sorri e Emy discorda sorrindo de volta)

Emy se levantou, olhando para o celular e logo estranhando o número que tanto ligava, ele ao menos era salvo em seu celular. Quando chegou até seu quarto, o lugar mais reservado da casa, prontamente atendeu a chamada.

Emy: boa tarde

Desconhecido: boa tarde, falo com a sr. Mayer?

Emy: sim, quem gostaria?

Penitenciária: aqui é da penitenciária, vou ser breve. você é parente do sr.Kevin certo? Estou checando e seu número está como uma parente.

Emy: sou parente sim, mas gostaria de dizer que não tenho interesse em saber nada a respeito desse homem, nunca mais.

Penitenciária: bom, queria poder respeitar sua decisão, mas creio que vá ser de suma importância saber, poderia vir até aqui? É um assunto importante.

Emy: (relutante) precisa ser agora?

Penitenciária: infelizmente sim! Deveríamos ter ligado ontem, mas estávamos ajeitando as coisas.

Emy: tudo bem então (suspira) logo estou aí.

A mulher com o coração acelerado desce até o jardim, seu corpo treme, ela está com medo, está sentindo algo estranho em seu peito, algo que não sabe e nem faz a mínima ideia do que seja!

Isso é esquisito pra caralho

Billie: está tudo bem? Você está pálida - Vai até Emy pegando em sua mão.

Emy: a penitenciária ligou. - todos encaram e ficaram em silêncio.

Billie: E oque queriam? (Soa nervosa)

Emy: não sei, disseram que é para ir para lá -  (da de ombros) por algum motivo agora ela estava tranquila, como num passou de mágica.

Ser corpo relaxou, ao ver a família da sua namorada colocar as mãos nas sua próprias bocas, ela teve breve noção do que pode ter acontecido, mas seu corpo parou de tremer, sua voz está calma, sua respiração está calma.

Maggie: (se levantando) vão meninas. E finneas, vá com elas (finneas se levantou no mesmo momento) -eu e as meninas vamos ficar aqui para organizar as coisas, qualquer coisa, liguem. Esperaremos por vocês.

Finneas em alta velocidade, vai até a cozinha acompanhado das duas mulheres e logo pega a chave do seu carro.

Emy: vai atrás comigo? (Olha para Billie que logo concorda) -oque você acha que pode ter acontecido?- apóia sua cabeça no ombro de sua mulher.

Billie: eu não faço ideia amor, mas qualquer coisa que tenha acontecido, lembre-se que nós estamos juntas nessa (entrelaça seus dedos aos de Em)

O caminho foi longo, afinal, uma penitenciária não seria no meio da cidade!

Finneas: querem que eu entre com vocês? (As mulheres balançam a cabeça em negação) Tem certeza? (Preocupado)

Billie: qualquer coisinha eu te ligo ou venho até aqui te chamar, não se preocupe, provavelmente é só para informar como estão as coisas, coisa de rotina. (Diz mais para ela mesma).

Finneas apenas balança a cabeça em concordância. Billie sai do carro estendendo sua mão para Emy a ajudando a sair do carro com cuidado.

Os seguranças conduzem Billie e Emy. Aquele é um lugar assustador, as paredes brancas e pretas sujas, a cada entrada tinha grandes grades de segurança. Enquanto passavam, algumas pessoas de uniforme laranja as olhavam e faziam sinais esquisitos com as mãos, aquele lugar é definitivamente horrendo.

As mulheres se sentaram após serem elevadas, Emy permanece calma, segurando a mão de Billie com tranquilidade enquanto esperam. Um policial de meia-idade entra na sala com uma expressão solene.

Detetive: Boa tarde, senhoritas. Sou a Detetive Alvarez. Falei com uma de vocês pelo telefone mais cedo. (Aperta a mão de cada uma e encara billie).

Emy: (mantendo a compostura) O que aconteceu? Por que nos chamaram aqui?

Detetive Alvarez: bom, não tenho uma notícia muito agradável (contorce a boca) vou ser breve. O senhor Kevin estava tendo condutas diárias com uma das psicólogas locais, digamos que sua mente não era uma das mais saudáveis.

Emy: (assentindo, sem expressar muita emoção) Entendo.

Detetive Alvarez: noite passada os policiais que rondam as celas ouviram um grito, um grito alto e agoniante do colega de cela do seu pai.

Emy: não fale isso, ele não é meu pai, não mais. (billie apenas aperta mais as mãos de emy).

Detetive Alvarez: (Concorda) quando um dos policiais foram ver oque estava a acontecer o seu p... com o senhor Kevin, ele estava pendurado por um cadarço e inconsciente. Tentamos reanima-lo, mas já era tarde de mais.

Billie: (colocando uma mão no ombro de Emy) Estou aqui, amor. Vai ficar tudo bem.

Detetive Alvarez: Ele foi encontrado na cela na noite passada. Tudo indica que ele se suicidou.

Emy: (um leve franzir de sobrancelhas, mas mantendo a calma) Compreendo. Teremos que organizar algum velório?

Detetive Alvarez: não, se vocês quiserem não. (Franze as sombrancelhas)

Emy: ok, então não queremos. (Ríspida)

Detetive Alvarez: Essa escolha é totalmente sua. E estamos investigando as circunstâncias da morte dele. Se precisarem de algum suporte, estamos aqui para ajudar.

Billie: Obrigada, Detetive.

Detetive Alvarez: por nada. Vocês são um Casal? (As meninas concordam confusas) Se tiverem mais alguma pergunta ou precisarem de alguma coisa, não hesitem em nos procurar. (Pisca para billie e morde o lábio inferior) Aqui está meu cartão se precisar de ajuda

Os policiais oferecem suas condolências mais uma vez antes de sair da sala, deixando Billie e Emy juntas para lidarem com a notícia "difícil". Emy permanece tranquila, mas Billie a abraça com carinho, sabendo que mesmo que Emy não demonstre, a notícia é impactante.



"love between whispers" amor entre susurros G!POnde histórias criam vida. Descubra agora