Prólogo:

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Prólogo:

6 anos atrás, 05/01/2017, por volta do meio dia.

6 anos atrás, 05/01/2017, por volta do meio dia

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Elizabeth Elmayans:

— Mãe... Pai... Oh manhe!! Oh paie!! — Grito correndo pelo terreno dos Mafika's.

Fiz uma nova receita de cookies e embalei levando para eles. Queria que eles provassem e me dissessem o que acham. Estou experimentando um modo de cozinhar diferente agora.

Corri por todo o enorme terreno... Francamente! Porque a mansão tem que ser tão longe da casa dos empregados? Porque esse terreno tem que ser tão grande? Eles mal tem tempo para usar ao menos metade das coisas que tem no terreno deles... Mas não importa! Mantenha o foco Liz, sem distrações por favor.

— Mãeeee!!! Paiiii!!!! — Grito ao chegar na mansão. Entro pela enorme sala, sem parar de os chamar.

— Pare de gritar Liz, seus pais saíram. — Ouço a voz de Marcus aparecendo na sala de estar, vindo de um dos corredores da casa.

Antes que eu pudesse ficar triste por eles não estarem aqui e não poder mostrar minha nova receita, ou mesmo antes que eu pudesse parar para raciocinar isso, eu pude sentir meu pé esbarrar em um dos diversos tapetes da sala, enquanto o outro pé esbarrou nesse e eu só me vi indo de cara no chão.

Como sempre, corri tão rápido pela animação, que esqueci que teria que parar, não conseguindo parar a tempo. Eu iria cair de qualquer forma e não seria a primeira vez que cairia desse jeito...

Mas esse não era o pior, além da vergonha de cair assim de novo ainda tive que tropeçar e cair feito um batatão... Quer dizer... Espera um pouco... Rebobina aí essa fita um pouquinho... Porque eu não estou com dor? Porque não estou ouvindo a risada dele? E... E que perfume maravilhoso é esse?

Espera! Perfume?

— Você está bem? — Marcus pergunta.

Só então percebi que ele estava me segurando. Seus olhos azuis me olhavam fixamente me analisando como se procurasse por um possível machucado. Com as sombrancelhas franzidas em sinal de preocupação. Seu olhar atencioso fez meu coração acelerar as batidas perdendo o ritmo. Meu corpo esquentou e eu perdi a fala.

Como alguém pode ser tão lindo? Ou melhor... Como alguém... Como ele consegue me deixar assim só com um olhar?

— Liz? Está bem? — Ele retorna a perguntar.

Sem conseguir falar apenas assinto devagar.

Acho que é inevitável e seria tolo da minha parte continuar a agir como se eu não soubesse o porque de estar assim...

Eu me apaixonei... Me apaixonei por ele.

Meu primeiro amor, aos doze anos de idade.

Um amor totalmente impossível. Ou pelo menos aos meus olhos, era o que eu pensava.

Erros E Acertos No Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora