Capítulo 4: Quando O Medo Nos Possui

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Capítulo 4:

4 DIAS DEPOIS:

_19/01/2023, Quinta-feira, por volta das 6:37 da manhã, pronto para sair para a faculdade_

_19/01/2023, Quinta-feira, por volta das 6:37 da manhã, pronto para sair para a faculdade_

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Marcus Mafika:

Quatro dias se passaram após aquele fim de semana atípico. No começo estava entediado, depois, mesmo que tenha sido apenas poucos minutos, passei o resto do dia feliz por ter tido um momento até que "duradouro" e "tranquilo" em comparação com todos os outros que já tive com Elizabeth.

A semana iniciou novamente e lá fomos nós para nossa terceira semana de aula e estágio. Correria, trabalhos, seminários, estágios, aulas práticas e teóricas, principalmente práticas e novamente correria, é o que definem meus dias de segunda a sábado, a única diferença é que no sábado é o dia todo de estágio, em vez de só a tarde e aula de manhã.

Por isso ao chegar quinta feira, três dos seis dias corridos já se foram e eu já estou morto. Quero nem pensar quando o ano acabar e começar a exercer meu trabalho. Vou ter menos tempo ainda... Só espero que meu amor pela medicina continue tão grande quanto é e eu consiga não cair apenas na rotina, vivendo de modo robótico, sem fazer nada mais que trabalho e uma vida em função disso, só continuando a cada dia esquecendo de todo o resto...

— Já terminou Liz? — Pergunto mesmo que eu saiba que a resposta é não, estou olhando para o celular mas consigo vê-la mesmo assim.

— Cara, você já perguntou isso, pelo menos três vezes só no último minuto. — Rosália reclama.

— Estou quase. — Liz diz tentando comer mais rápido e repetindo a mesma resposta.

— Termina logo que eu paro ué. E nem é pra você que estou perguntando... — Falo.

— Filha, não fale assim com o Marcus. — A mãe da Rosália que passava por aqui a repreende.

Sorrio.

— Mas ele é chato demais... — Rosália resmunga.

— Filha... — Ela repreende novamente.

— Está tudo bem, queridas. Filho, já falei para parar de atormentar a Liz. Vocês estão mais do que dentro do horário. — Minha mãe diz.

Meu sorriso morre. A vontade de revirar os olhos é enorme, mas eu jamais faria isso para meu pais. Apenas respiro fundo fingindo não ligar e lançando um olhar mortal para Rosália.

Essa garota só me enche o saco e me atrapalha.

Ela me olhou sorrindo sem falar nada.

Tive que me controlar mais ainda para não bufar, se não, pareceria que estou fazendo isso para minha mãe...

— Certo, certo, dona Louise. — Falo pra minha mãe.

— Dona Louise, Marcus? Sou velha por acaso? — Ela brinca, pondo as mãos na cintura.

Erros E Acertos No Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora