FESTA DO PIJAMA.

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Stella Coller.

ㅡ Afinal, o que é o amor? O que é?..

ㅡ Uma garota qualquer.

Pessoas como eu, cristãs, nos apaixonamos tão fácil! O pior que mesmo com um diálogo de poucas palavras ou segundos, já ficamos com a 'person' na nossa mente. Acho que comigo, esperar é a única solução.

Hoje eu estava meio para baixo, sou tão inquieta. Não havia nada para fazer nem consegui pensar em algo sequer, minha mente havia dado um branco e fiquei para baixo. Ficar atoa era algo péssimo para mim, aderir isso ao meu cotidiano era tão ruim, era como uma droga, eu sempre irei me recusar á usar ou tornar parte de minha vida. Preguiça não existe em meu vocabulário, em fico mal quando sinto um pingo ou fragmento dessa vontade em meu ser ou corpo. Eu.. sempre procurava algo para fazer, e hoje.... nada.

Como em um dia normal como outro qualquer, acordo, e faço a minha rotina. Ao terminar, me sento no sofá, e decido ficar atoa. Assistindo TV, percebo meu celular vibrar, então vejo o que era, era minha amiga Mia me ligando, então decido a atender.

-Alô? -Mia diz do outro lado da linha.

-Oii amiga, tudo bem? -Pergunto por sua ligação repentina.

- Tudo sim! Meu amorzinho, minha Stellinha, eu queria lhe perguntar, se você queria ir comigo hoje na casa de campo de meus pais, estou pensando sobre dar uma festa do pijama, então decidi que você fosse a primeira pessoa que eu ia convidar, quer ir para me ajudar a arrumar a casa? Por favor.. -Implora. Fazia tempo não íamos para lá. Última vez que fomos, era na época de quando éramos pequenas ainda. Quando minha irmã tia cuidava de mim. Ela sempre deixava eu ir com Mia. Recordações que tenho de lá são extremamente perfeitas.

-Ah, que bom!! Claro, seria um prazer, estou em um tédio que só! É que horas? -Pergunto.

-Agora!! amore, temos que ir o mais cedo possível, já já chego aí em sua casa. -Diz, encerrando a chamada.

Mia, mia...

Pego o meu celular, desligo a TV, vou até o meu quarto, pego uma mochila, vou até o closet, escolho algumas peças de roupa, e alguns calçados, pego alguns cremes e perfumes, pego o meu notebook, coloco tudo dentro da mochila, a fecho e em seguida tomo um banho rápido.

Ao sair do banheiro, ouço mia, esmurrando a porta de meu apartamento.

-JÁ TÔ INDO!! CALMA AÍ. -Grito. Nossa ela foi rápida em chegar até aqui.

Seco meu cabelo rapidamente, com a toalha que estava em minhas mãos. Visto uma roupa, pego um moletom, minha mochila, o meu celular a chave de casa e saio.

Entro em seu carro e vamos. No caminho conversamos tanto e berramos rindo em uma quantidade absurda. Que acho que possivelmente nem o motorista aguentou, se fosse uma pessoa normal já teria nos mandado calar a boca.

Quando chegamos. Descemos do carro. Coloco minha mochila em minha costas e pego meu celular. A casa, quero dizer, a mansão ainda era a mesma, o bom aroma era o mesmo, não havia mudado nada, absolutamente nada.

-Mia? -Falo olhando a mesma e a esperando.

-Sim. -Diz, abrindo a casa.

-Os seus pais te deram a permissão para fazer a festa aqui? -Pergunto, olhando ao redor.

-Hurum. -Diz entrando. -Disse que você vinha, aí mamis deixou.

-Ah, sim! -Susurro.

Entramos pelo Hall da casa, e eu coloco a minha mochila sobre o sofá, e ali começamos a faxina na casa. Minha rinite ataca, então decidimos parar um pouco.

AMOR ALÉM DO TOQUE.Onde histórias criam vida. Descubra agora