DESTINO.

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Stella Coller.

ㅡ Destino desgraçado, não ouse mudar minha opinião sobre o amor.

ㅡ Uma garota qualquer.

Como era sábado e eu tinha planejado de ir com a Mia para um parque de diversões, voltei para casa um pouco confusa pelo que tinha acabado de acontecer. Aquilo não era perseguição, era algo como.. o que? Aquilo se explicava como? Céus.

Ela deu uma de louca falando que eu não estava passando muito tempo com ela, mas na verdade era o contrário, ela que passava o tempo com Lucas e dizia que eu não queria passar com ela. Também ela estava certa, muito relacionamentos terminam por conta de amizades. Aí de mim, se eu for o motivo de um.

Eu só não queria atrapalhar o relacionamento dela, sei que cada um tem o seu tempo e o seu espaço, então eu respeito.

Quando chegamos eu fiquei meio apreensiva eu não sabia se eu ia ou não. Eu estava com um pouco de fome, e como diz o ditado saco vazio não para em pé.

Então se eu fosse em um brinquedo e passasse mal, iria dar ruim para mim. Eu insisti várias vezes, e constantemente, para irmos no carrossel, mas a Mia foi muito teimosa, e estava me obrigando a ir na montanha russa.

-Eu não vou. -Digo emburrada dando passos para trás, para me livrar da burrada que estava prestes a acontecer.

-Bla bla bla. Vai, sim! -Veio até mim e puxou meu braço.

-Mia por favor me entenda, eu não estou nas minhas melhores condições para isso. -Digo olhando em volta.

-Agora pronto, tá coisada é? -Indagou. Me olhou de cima á baixo, e deu uma volta atrás de mim, me analisando.

A encaro negando com a cabeça com a cabeça.

Ela me puxa pela mão, e ficamos na fila. Demorou alguns minutos, mas, chegou a nossa vez. A catraca abriu, e um homem mandou eu entrar, eu hesitei. Mas, a abençoada da minha amiga, me empurrou.

Quando entramos, eu pedi para sentar no meio, para eu ter uma certa segurança. Mas como o destino me ama e a vida também, veio uma criancinha tão adorável e sentou. Como a mãe estava do outro lado observando, eu não fiz nada, eu apenas sentei na beira do negócio.

O brinquedo começou a se movimentar, eu não sei se eu fui para o céu ou se foi a minha alma.

-Tá gostando? -Disse com dificuldade pois o ar estava entrando na sua boca.

Apenas neguei com a cabeça.

O brinquedo subiu e desceu. E, subiu e desceu, e subiu e desceu. Eu não estava mais suportando. Então fechei os olhos, e deixei a adrenalina tomar conta. Meu cabelo? Nem sei se o penteado que fiz, existia nele mais.

O brinquedo começou a desacelerar, então abri os olhos. Esperei impacientemente o homem vir e abrir o cinto de segurança. Quando ele abriu, eu saltei para fora do brinquedo.

-Nunca mais. Nuncaa!! -Gritei, tampando o rosto.

Eu não sabia se eu tava tonta. Ou se o mundo estava girando mais rápido do que o normal.

-Tudo bem? Foi bom, né? -Mia chega perto de mim, como se nada tivesse ocorrido. Eu a amo muito, mais juro que estou prestes á esganá-la.

Eu não sabia se eu a matava, ou se respondia a pergunta. Mas, apenas a olhei. Fiquei observando os brinquedos e suas enormes filas em uma paz sem fim. Porém do nada, Mia tampou meu olhos.

-O que pensa que está fazendo? -Digo meio alterada pelo ocorrido de minutos atrás.

-Amorzinho, amorzinho, você não sabe quem está aqui. -Susurrou com sua voz estridente em meus ouvidos.

AMOR ALÉM DO TOQUE.Onde histórias criam vida. Descubra agora