ANIVERSÁRIO DA MIA.

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Stella Coller.

ㅡ Nem tudo, se compra com o dinheiro.
E, eu não estou falando
sobre o amor.

ㅡ Uma garota qualquer.

Mal havia conseguido dormir. Queria muito ir á festa da Mia. Já que não saio, quero dizer, não vou á festas frequentemente. Gosto de ficar no meu mundinho fashion.

Acordo, sem ouvir o som do despertador ecoando pelo meu quarto, estrondando e acordando quem estivesse dormindo naquela hora, o que será que aconteceu? Deve ter quebrado. Lentamente, abri os olhos e me espreguicei, pronta para encarar mais um dia. Levantei da cama, fiz minha higiene matinal e escolhi com cuidado a roupa que usaria, uma normal. Me levantei e vou até o banheiro, começo a me despir, ainda sonolenta, mas, feliz, pois hoje é o aniversário da Mia, minha melhor amiga, desde o colégio. Tomo um banho rápido, escovo os dentes, saio do banheiro, visto a roupa que havia escolhido antes, pego meu celular que está com 100% de carga, e vou até a cozinha.

Chegando lá fico em dúvida.

O que faço de café da manhã?, hum, acho que panquecas! Isso, panquecas.

Vou até o armário, pego a farinha, os ovos, o leite, o óleo, o sal, e começo a fazer. Ao terminar, como tudo o mais rápido possível, não estava bom, nem ruim, digamos assim, pelo menos, estava comível. Já eram exatas 9:36 da manhã, e eu estava atoa, então para não ficar sem fazer nada, decidi, ir passear pelo shopping.

Corri, para me arrumar. Me arrumei, peguei a minha bolsa, e a minha câmera, vi que o dia estava lindo, e por fim, decidi sair tirando fotos aleatórias, para passar o tempo. Guardar algumas fotos, fazia tempo que não a usava.

Sai, e tranquei meu apartamento.

Ao sair, comecei a tirar algumas fotografias do céu, dos animais, e de pessoas belas, que passavam pela rua. Todas são belas, claro.

Oh... Que gracinha! Ahhhh!!!

Vi uma criancinha, sozinha, tomando sorvete então descidi tirar umas fotos dela. Estava toda com a boca melada, de uma forma tão fofa.

Tão fofinha..!!

Pera, vou tirar uma ultim-

Sinto um empurrão, e caio de cara no chão, e por incrível que pareça, minha câmera também, e de brinde ela se estraçalha pelo chão. O azar sempre foi o meu melhor companheiro. Ainda bem que não ralei lugar nenhum.

-Ah! Droga, parece que as pessoas são cegas, não olham por onde andam.

-Não sou cego, me desculpe! Eu não a vi, está bem? -Diz alguém.

Parecia uma voz de um garoto, não vi o rosto, só a silhueta, pois ainda estava no chão, catando cada pedacinho da minha querida câmera.

-Tudo bem! mais você é cego sim!, ou você sai por ai trombando em qualquer pessoa de propósito? -Digo meio alterada, pelo motivo da câmera quebrada. Ela era tão cara pra mim, por conta dos sentimentos que carregava.

-Foi sem querer, moça. Eu estava correndo e não a vi. -Diz com voz atordoada.

Moça?... Que estranho, é raro um garoto, chamar uma garota assim, será que é rico, ou recebeu uma educação diferente? Hum. Não sei, mais ainda assim, continua sedo um baita de um cego.

-Está tudo bem, acontece. -Digo me levantando, com os cacos da câmera em minhas mãos.

Ao olhar para o rosto do garoto congelo. Ele era extremamente bonito, e passava uma vibe tão boa, algo meio dark e vintage.

AMOR ALÉM DO TOQUE.Onde histórias criam vida. Descubra agora