ALEERA
Suspiro pesadamente, observando o segundo belo trabalho da noite, em meu corpo, a espera do rei, para consumar nossa união.
Observo o tecido.
Melhor dizendo, a falta dele. Esse eu trouxe de meu povo.
Eleonor que escolheu e disse que era o ideal.
E agora, apesar da beleza do pouco tecido, me sinto constrangida pelo rei me ver assim, é algo muito íntimo e estou nervosa com o que vai acontecer.
Mas não dá para voltar atrás.
Tentei saber algo de Eleonor, mas ela manteve silêncio absoluto.
Lembro que, depois de longas horas na sala do trono, naquela falsa comemoração onde todos só sabiam falar de minha humilhação, fui tirada para poder me arrumar.
Tradição tola.
Será que ele vai consumar? Não! Ele gosta dela. Não vai fazer isso. A não ser que ele queira cumprir seus deveres como marido, como é exigido pelo reino, ao rei.
Alguns reis aqui tem suas rainhas e junto consigo um harém.
Noah também tem um, mas já ouvi dizer que ele não vai lá, provavelmente por causa daquela mulher, então, não. Ele não vai me tocar, a não ser que seja um covarde.
Não. Ele a ama demais para isso.
Genevieve.
Não gostei dela, não por causa dele, ela simplesmente não me passa confiança.
Samira não me falou nada, depois terei que descobrir com alguém sobre isso. O que sei é que ela não é confiável e me trará problemas.
Saio dos meus pensamentos quando ouço a porta se abrir e vejo ele entrar. Me levanto da cama, mas permaneço ao lado dela, enquanto ele se aproxima de mim.
Seus cabelos já estão bagunçados e ele se encontra com uma roupa leve, não há como negar! Ele é lindo.
Sua postura altiva, como a de um predador, o deixa mais másculo, se é que é possível.
Seus olhos me avaliando minuciosamente. Um calor me sobe junto ao nervosismo.
Desde que soube do acordo e principalmente dele e dos seus feitos, senti uma afeição por ele, que se desenvolveu pra algo maior.
Admito que vim cheia de esperanças para cá, mas agora sei que tudo que eu quis era apenas um sonho tolo de menina.
Foco em um ponto a minha frente, enquanto ele passa por mim, com seu olhar sob meu corpo, vai até minhas costas e volta, ficando em meu campo de visão.
-arrumada para que possamos consumar o casamento? — da um sorriso de escarnio — Apesar de que, se estivesse nua, talvez estivesse mas vestida.
*********
NOAH
Ela segura meu olhar, ficamos nessa disputa por um tempo, até que eu resolvo quebrar o silêncio.
-tenho que admitir, apesar de selvagem, você tem uma beleza surreal e um belo corpo que eu poderia me perder nele a noite toda — me aproximo de seu ouvido — te dando extremo prazer, te fazendo minha, me enterrando em você, indo cada vez mais fundo, enquanto geme de prazer e grita meu nome chegando em seu ápice — ao passo que falo, as palavras inesperadamente surtem efeito em mim, meu membro da sinal, ansiando pela selvagem a minha frente, e agradeço mentalmente pela blusa larga que me encontro — eu seria diferente — continuo ao invés de parar, eu quero que ela saiba tudo que poderia acontecer aqui. Mas por que eu quero isso? — ia fazer você querer isso e não te obrigar. Eu não preciso. Eu beijaria cada centímetro do seu corpo, em lugares que nunca imaginou. Tomaria seu seios em minha boca e nos perderíamos no prazer que isso causaria — falo pausadamente e agora minha mão desliza pelo vale entre seus seios, encaro a cena me deliciando, mas tenho que voltar a mim — mas eu, não quero, e nem nunca vou te querer. Nem para uma, de meu harém. — afasto minha mão e a observo — Eu amo Genevieve e é para os braços dela que irei nesse momento.
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Rainha - Minha Doce Selvagem
FantasíaCansados de uma luta que acabava com muitos mortos e nenhuma vitória, dois reis: um das Grandes Terras, nobre, com suas regras e povo próspero e outro, líder do Povo do Norte, um povo conhecido por serem selvagens, que criaram suas próprias leis...