Rainha - Minha Doce Selvagem

Capítulo 47

ALEERA

6 DIAS DEPOIS....

As grandes portas do aposento do rei são abertas por Oliver, que logo da lugar para que eu veja rostos conhecidos, saudosistas e minha fiel companheira Ylla.

Ela passa a frente de todos e vem até mim, lhe faço carinho.

Ela cheira a mão do rei e lambe, percebendo não ser correspondida, e como se soubesse o que está havendo, apenas sobe na cama e se deita aos pés dele.

-boa menina! Ele vai precisar de você.

Saio do lado do corpo inerte de meu marido e vou até minha família, porém, ainda tenho que me preocupar em manter passos firmes e decididos, não posso mostrar fraqueza, nem diante deles.

Tia Astrid, Eleonor, Ludwig, Eron, que eu não esperava, devido aos últimos acontecimentos e Isolda, que ostenta uma pequena, mas perceptível barriga... De grávida.

Seguro o olhar da minha tia, numa conversa silenciosa, e quando estamos perto, encostamos nossas testas, um comprimento do nosso povo.

-senti sua falta querida!

-eu também, tia! Como está?

-triste, — olha atrás de mim — por você... Pouco me importando com o estado do rei e ansiosa pela guerra.

Sorrio anasalado.

-senti falta de sua sinceridade, tia! — me volto para os demais, os comprimentado da mesma forma que fiz com minha tia. Me demoro com Eleonor! Senti falta de seus olhos calorosos. Passo por seu companheiro e em seguida Eron, chegando até Isolda. Abro um grande sorriso para minha "irmã" e passo a mão em sua barriga. — Sinto que perdi muita coisa!

-teremos tempo para falar sobre isso.

-com certeza.

Após esse momento de emoção, me recupero e volto a minha postura, afinal, uma guerra me aguarda.

-voces cuidaram pessoalmente da segurança do rei, enquanto resolvo tudo com Oliver. Somente Samira e o general poderão entrar aqui. Em tudo que eu precisar, serão avisados. Eleonor será minha sombra e Isolda a sombra de Samira. Ludwig e Eron ficaram aqui dentro junto a Ylla. Minha tia estará com Oliver... Eron?

-não se preocupe, Aleera! Tudo aquilo ficou no passado e eu jamais atacaria alguém que não pode se defender, eu ainda tenho honra.

Os olhos de Isolda faiscam em uma alegria silenciosa.

Eu apenas assinto, na verdade, nunca pensei que ele faria algo do tipo, só queria ter certeza que seria suportável para ele ficar aqui.

Volto minha atenção a minha prima.

-Eleonor, me acompanhe. Tenho alguém que quero visitar nas masmorras. Isolda, vá com Samira olhar o palácio e tudo mais que lhe for conveniente, sim?

-pode deixar, Aleera! E não se preocupe, posso fazer parte da visita se quiser. Não tenho problema nenhum com minha gravidez.

-eu não esperava diferente. Então peça a Samira que te leve depois.

Isolda é uma excelente estrategista, ótima em ler pessoas.

Tenho certeza que voltará com boas notícias.

Ou, que ninguém é traidor, ou que tem bastante aqui e eu realmente espero que seja a segunda opção.

Saio com Eleonor, Samira e Isolda.

-como você está? — Eleonor questiona.

-destruida. E minha sobrinha?

-veio uma pequena comitiva conosco e algumas mulheres que você tirou do harém vieram, estão com ela.