Cansados de uma luta que acabava com muitos mortos e nenhuma vitória, dois reis: um das Grandes Terras, nobre, com suas regras e povo próspero e outro, líder do Povo do Norte, um povo conhecido por serem selvagens, que criaram suas próprias leis...
Nos dias que se seguiram, os meus foram para casa, ficando para trás somente minha tia.
Uma semana se passou e não vi Noah e por incrível, eu não desejava isso e que bom que ele respeitou.
Talvez eu tivesse medo do que ele pudesse dizer.
É impressionante o quão fragil se fica, quando se está apaixonado. Ou talvez isso seja apenas comigo.
Nesse instante estou indo para a sala do trono. Os velhos do conselho souberam de meus feitos e essa reunião só não aconteceu antes, pois demoraram a chegar.
As portas do salão se abrem, me revelando a eles.
Noah está de preto como sempre e se encontra bem melhor. Sorrio internamente por isso.
O General se encontra ao seu lado.
Os velhos estão numa mesa e me observam, talvez seja também, minhas vestimentas. Não estou como a rainha, apenas como uma de meu povo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-rainha!
E antes que comecem a falar, os interrompo.
-sei que estão aqui e prontos para destilarem seus discursos medíocres e hipócritas sobre minhas ações. Mas quero que saibam, eu não me importo!
Ficam revoltados.
-nos escondeu que sabia lutar, quando tinha que ser ensinada apenas a ser a rainha.
-e vocês esconderam que eu só poderia ficar um ano aqui.
-o-o que? Mas como descobriu?
-a amante do rei, fez questão de me contar... Ele compartilhava tudo com ela. Por isso nunca contei meu plano de guerra a ninguém. — o olham em reprovação. — Eu já desconfiava dela, desde que ela me revelou coisas, comecei a observar e quando vi o pingente e o reconheci, juntamente com o general, comecei a estudar algumas táticas de guerra, caso ele contasse algo a ela e Killian pudesse usar contra nós. Então montei meu próprio plano, mas aí, o rei foi ferido e tive que colocar o meu, de fato, em prática. Mas nunca quis que chegasse a esse ponto.
-pensaremos num jeito de agir com essa situação para que o rei...
-cale-se! — me aproximo do ancião mais velho, que fez minha coroação e até agora é o único a se manifestar — Não há o que pensar. Eu já decidi e o que eu disser aqui, será acatado.
-é apenas a rainha.
-e posso ser a causadora de sua morte também. Olhe bem para mim, seu monte de poeira, acha que hesitaria em arrancar sua cabeça e de todos nesse salão?
-voce não pode... — ele grita espalmando as mãos na mesa. Saco de uma adaga e atinjo uma de suas mãos. Após o choque, a dor o atinge.
-EU POSSO SIM. Eu conquistei um reino, eu sou Aleera, herdeira direta do líder do Povo do Norte, EU POSSO TUDO. Agora se não se calar, farei com que morra engasgado no próprio sangue.
