Capítulo 53

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ALEERA

Era tudo que eu queria e precisava vê.

Estou radiante, mas eu guardo esse sentimento lá no fundo, ainda tenho coisas a fazer que provavelmente irá chocar a muitos e arrancar sorrisos meu e de meu povo.

-ajudem Delcalion! Quero os melhores para cuidarem dele.

Alguns homens o levam para os cuidados necessários.

-todos sabem que killian é um tirano. — começo — ele escraviza vocês, e leva para seu leito, suas mulheres, mesmo contra a vontade delas. Eu irei faze-lo pagar.

O homem a minha frente está apavorado.

-Aleera, como pode? Eu pensei que... Aquele dia nos jardins...

-eu menti.

-sua, selvagem maldita!

-e mesmo assim me queria em seu leito, não é? — cuspo em seu rosto — tragam...

Logo os soldados vem com Genevieve e os três traidores.

Eles são colocados de joelho a minha frente.

Oliver tira a capa que eles usavam para esconder sua nudes, e com isso, revela a falta de masculinidade deles, todos olham chocados.

-são traidores do reino! — explico — Se viraram contra nós, apenas por alguns momentos com uma traidora... Lhes dei suas genitálias em forma de banquete. Não traíram mais ninguém.

Me observam em silencio.

-Eleonor, corte a garganta desses dois. Os quero engasgando com o próprio sangue até morrer. — digo calma.

Ela anda feliz, e faz o que mandei lentamente, aumentando a agonia dos traidores, sentindo sua garganta sendo cortada aos poucos.

Tenho certeza que Ludwig sorri orgulhoso nesse momento.

Percebo a inquietação dos dois exércitos.

Vou até o soldado que atentou contra o rei e eu.

-voce foi forte, suportou até o último minuto e ganhou meu respeito por extrema coragem e por isso te darei uma chance de lutar pela vida.

Ele me olha confuso e com esperanças.

-vá! Suma da minha frente. — ainda me fita — Não me faça repetir.

Então ele sai correndo, com toda força e fôlego que lhe é possível.

Enquanto acaricio os pelos macios e invejáveis de Ylla, ouço alguns protestos quanto a minha conduta com o traidor — "como a rainha faz isso?"   "ele não merecia perdão"   "deveria morrer" — ignoro todos e quando noto, o jovem já está a uma boa distância.

-Ylla, querida! — digo calma — Mate.

Ela sai em disparada, furiosa e o alcança em instantes, o derrubando, ele se debate, tenta escapar enquanto ela rasga sua carne com ferocidade.

Olho para minha menina e sorrio com orgulho.

Me lembro até hoje quando a achei.

Era apenas um filhotinho ao lado do corpo inerte da mãe.

Estava encolhida, com frio e fome e eu não pensei duas vezes em leva-la para mim, e olhando ela agora, enquanto destroça o corpo de meu inimigo, não me arrependo nenhum pouco de minha decisão, eu com certeza faria de novo.

Tortura é algo que exige calma, para trazer o pavor e com ele o respeito, foi por isso que ficamos ali até os gritos da presa de Ylla, cessarem.

-e agora, vamos ao rei e... Genevieve!

Rainha - Minha Doce SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora