NOAH
Observo minha rainha indo para a água.
Hoje entendo o motivo dela valorizar tanto essas pequenas coisas.
Aleera foi ensinada a ser rainha, mas jamais perdeu sua essência selvagem, e o que antes me incomodava profundamente, agora me deixa feliz.
Após um mergulho ela volta a superfície, seus cachos agora escorridos e grudado em suas costas, ela se vira pra mim e me lança um olhar indecifrável ou talvez não seja.
Eu apenas não me deixei conhecer ela.
Na verdade, hoje vejo o quão transparente ela é.
Nos encaramos mais alguns segundos, ate que vejo um leve rubor em sua face e seus olhos desviam de mim.
Um sorriso brota em meus labios.
Minha mulher é maravilhosa. Uma mulher quando tem que ser e uma menina inocente em assuntos íntimos.
Me levanto e vou até ela, como um felino espreitando sua presa, entro na água calmamente, sem desviar de seu olhar.
Percebi que quando está com raiva, Aleera mal pisca e quando está sem graça, faz isso com frequência e é algo que está acontecendo agora.
Finalmente estou de frente para minha doce selvagem.
As gostas de água percorrendo lugares onde estive horas antes e só de lembrar o desejo me toma, fazendo com que eu a beije com fome.
-Noah! — ela súplica em meus lábios.
-quero você Aleera! — digo entre nossos beijos — me perder entre suas pernas! Agora.
Ela paralisa e me olha em choque, depois sua visão se volta para onde estamos, e engole em seco, fazendo um sorriso ladino abrir em meus lábios.
-o que foi, minha querida esposa?
-você disse que... — ela não termina a frase e eu espero paciente. Poderia até o fazer por ela, mas vê esse novo lado de minha selvagem, não tem preço — rei! — engole em seco — não creio que, esse seja o lugar ideal — diz e abaixa a cabeça.
-qualquer lugar que quisermos — digo bem próximo ao seu ouvido — é o lugar ideal. Você quer Aleera? — beijo seu pescoço.
-sim!
Eu não esperava essa resposta.
Mordisco seu lóbulo fazendo ela arfar e agarrar minha blusa, me arranhando levemente no processo. Procuro uma pedra próxima e a levo até lá entre carícias.
Deito ela sobre o local gelado e subo seu vestido imediatamente, abro suas pernas e vou para o meio delas e quando tenho aquela visão de novo, meu membro pulsa doloroso em minhas calças, olho para ela com luxúria.
Por sua vez, minha rainha está vermelha, porém sinto que espera ansiosa, tanto quanto eu.
-não consigo aguentar, minha rainha! Serei bruto, pois quero logo me perder em você, mas prometo que a noite serei gentil — ela apenas assenti, tiro meu membro da calça, chego próximo a sua entrada e entro de uma vez só, fazendo ela arfar — maldição! Que delícia!
Digo sentindo seu aperto em volta do meu pau. A pego pela nunca e a trago contra meu rosto, e começo a me movimentar.
Quero sentir sua respiração próxima a minha em cada estocada que eu der.
No começo ela tenta conter seus gemidos, mordendo os lábios, o que a deixa extremamente sexy, mas eu não quero seu silêncio, quero seus gemidos de dor e prazer.
Me forço dentro dela e coloco um dedo em seu clitóris, para lhe torturar e eu consigo, ela solta um gemido alto e desesperado e se agarra mais ainda em mim.
-Noah, isso...
-isso o que Aleera? — rosno em sua boca — fala. Termina. Eu quero ouvir você falar...
-é bom! Dói, mas é bom.
-então gosta de sentir dor? Essa dor?
-sim!
Inferno! Essa mulher acabou comigo com uma única palavra e eu tenho que me segurar para aguentar mais algumas estocadas e poder me derramar dentro dela e assim eu fiz.
Ficamos um tempo abraçados, regulando nossas respirações, até que eu a deito na pedra novamente.
Aleera está com os olhos fechados, linda.
O vestido molhado bem acima da sua barriga, me permite a visão do líquido que escorre de sua intimidade gostosa, assim que saio dela.
Minha mão direita vai para sua barriga, fazendo uma massagem lenta, mas ao invés de relaxar minha senhora, apenas descompassei sua respiração, quando comecei a fazer pequenos circulos em sua pele e descer meus dedos até próximo sua entrada.
Eu ainda não estava satisfeito e vê-la respirando daquela forma, apenas me acordou.
Olhei seus bicos rígidos e sua mão passeando por seus seios, provavelmente uma tentativa de se acalmar, mas teve um enfeito completamente oposto em nós dois.
Pego sua mão e a levo ao seu próprio centro.
-toque aqui, minha rainha! Você vai gostar. — mesmo meio perdida ela começa e essa cena, é perfeita — Não pare. Eu gosto do que estou vendo e do que estamos sentindo.
-sim.
Sua respiração começa a mudar de novo, seus dedos brincando com seu clitóris é uma visão dos infernos.
Essa mulher é a própria tentação, ela nem sabe o que está fazendo e o efeito que isso tem em nós dois.
-ja tinha se tocado alguma vez, minha esposa?
-não.
-esta gostando?
-muito!
Aleera embriagada de sexo é um livro aberto e sua resposta era o que eu precisava para entrar nessa boceta gostosa e apertada de novo. Ela geme e me olha cheia de desejo.
-continue se tocando... — ordeno, enquanto intensifico o ritmo.
Mas eu quero mais, preciso senti-la inteira, então rasgo seu vestido e abocanho seu seio esquerdo e ela grita, diante da mordida sexy e selvagem que dou nela.
-eu vou te foder todos os dias minha selvagem! Quero você esmagando, engolindo meu pau todas as noites ou a qualquer hora e em qualquer lugar que eu quiser. Vai me dar o que eu quero, Aleera? Quando eu pedir?
Entro fundo nela.
-vou! — ela geme e grita.
-isso mesmo. E tudo mais que eu quiser de você?
-tudo que quiser, rei! — diz por um fio
Meu sorriso se alarga, enquanto belisco seu mamilo e o puxo em minha direção.
Essa mulher vai ser minha perdição.
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Depois de horas na cachoeira, fomos para o castelo, terminamos o dia e novamente eu me enterrei em minha doce selvagem.
Quando estou dentro dela, minha rainha se entrega completamente e eu adoro isso.
Ela não sabe o que fazer e eu vou ensinar tudo a ela.
Mal posso esperar para possuir cada centímetro de seu corpo.
E é com esse pensamento que eu adormeço com meu peitoral grudado em suas costas, meu braço em sua cintura, de forma possessiva, minha perna direita no meio das suas e sua bunda roçando meu pau.
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Rainha - Minha Doce Selvagem
FantasyCansados de uma luta que acabava com muitos mortos e nenhuma vitória, dois reis: um das Grandes Terras, nobre, com suas regras e povo próspero e outro, líder do Povo do Norte, um povo conhecido por serem selvagens, que criaram suas próprias leis...