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Doente eu estava muito, muito doente. Espirrei pela milésima vez naquele dia. Arrastando meu corpo para fora da cama, alcancei o celular.— Alô?
— Alô? — uma voz de indignação soou .— Diretor Marquenze o senhor está atrasado.
Era a Ana, e eu não consegui evitar a tosse.
— Secretária Quinn, não vou conseguir ir a empresa hoje. Pode segurar as coisas pra mim? Por favor, Passe os resultados para o vice diretor, e não esquece de... — Espirrei tão forte que meu nariz ardeu.
Um silêncio até ela concluir.
— Rafael você ficou doente? Minha nossa, o senhor já tomou alguns remédios? — E os próximos segundos foram dela dizendo uma lista de coisas que eu devia fazer.
— Ana! — Me joguei na cama de novo.— Secretária Quinn! Eu estou bem, ou vou ficar é só um resfriado daqueles.
— Você vai querer que eu te leve sopa?
Céus, eu queria... Queria muito.
— Não precisa, dessa vez eu juro que não estou morrendo. Até logo e não esqueça da viagem.
Ouvi seu riso enquanto eu coçava o nariz. Gripe dos infernos, Simon, seu pestinha eu vou pegar você!
— Não vou esquecer, e caso piore ligue pra mim.
Esbocei um sorriso mesmo que ela não veja.
— Claro, pra quem mais eu ligaria?
Eu ouvi seu último resmungo antes de desligar e me jogar de volta a cama.
[...]
Cada parte do meu corpo dóia, meus olhos ardiam assim como todo o meu corpo que parecia queimar.
— Diretor Marquenze!
Eu já podia acrescentar delírio, porque assim que abri os olhos eu a vi nem ali. De olhos arregalados e mão apoiada em minha testa.
— Rafael, acho que você precisa ir ao médico. Está queimando em febre. — A Ana dos meus sonhos disse.
— Eu não preciso de um médico, eu preciso que você fique. — Agarrei seu pulso mas sem força alguma.
Eu não deixaria ela fugir, eu não perderia a Ana nem em meus sonhos.
— Oque você está fazendo? Me solte, assim não consigo te ajudar a levantar.
Neguei mais uma vez, tonto demais. Mas recusei ceder aos olhos pesados.
— Não vou soltar você.
— Tá legal, não me solte então. Mas me diga onde está seu celular para que eu possa chamar um médico.
Murmurei que estava em meu travesseiro. Ela assentiu e se curvou sob a cama para pegar, seus cabelos estavam soltos do seu coque e seu cheiro de flores exalava pelo quarto. Eu ouvi ela fazer a ligação ou tentar.
— Deixe pra lá Quinn, eu não preciso de um médico.
Segurei com mais firmeza em seu pulso.
— Claro que precisa, você está mais branco que trigo.
— Vou melhor se você deitar aqui comigo.
Seus olhos cerraram em minha direção e jurei que pude sentir a dor do seu peteleco.
— Mesmo doente você não para não é?
Neguei rapidamente. Mas para minha surpresa a Ana dos meus sonhos se aproximou, se apoiou em minha cama e me observou por longos segundos antes de algo molhado ter sido posto em minha testa.
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Secretária Quinn. (SERÁ RETIRADA EM BREVE)
RomantikAna, uma secretária talentosa, trabalhava incansavelmente para o exigente CEO, Rafael Marquenze. Um dia, um mal-entendido leva Ana a enviar um e-mail hilário para seu chefe. Surpreendentemente, em vez de repreensão, Rafael se diverte com a situação...