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Ana soluçou, um soluço bêbado até ela piscar várias vezes e me afastar.

— Me solte, consigo ficar em pé sozinha.

Eu a obedeci mas me mantive no mesmo lugar.

— Precisamos conversar.

— Não.

— Ana...

— Eu disse que não! — Ela quase tropeçou em seus pés quando ergueu seu dedo acusador se inclinando.

O loiro ao seu lado a segurou pelos ombros. O fitei sem um pingo de paciência.

— Solte-a, não ouviu que ela pode ficar em pé sozinha? — Murmurei sério.

Seus dedos se firmaram ainda mais nos braços de Ana, ele se esforçou bastante para manter o contato visual comigo, confesso ele era bom mas eu era melhor e logo ele se afastou.

— É ele o cara que magoou você? — O rapaz perguntou a ela.

— Quero ir embora. — Ela disse embolado ignorando a pergunta.

Ele assentiu a guiando para longe de mim mas os parei.

— Eu levo ela.

— Eu a trouxe. — O tal do Bruno disse.

— E eu estou afirmando que vou levá-la. — Praguejei.

Ele deu um passo a frente estufando seu peito e me examinando.

— Qual é o seu problema?

— Ele com certeza não é com você.

— Quem você pensa que é para...

Já chega, eu não tenho tempo a perder o empurrei impaciente e me aproximei de Ana.

— Você precisa me ouvir, não preciso que volte a me amar só que não duvide do que sinto. Ana...

Minhas palavras foram interrompidas por um soco, um soco que fez todo o meu queixo doer. Ergui o rosto, Bruno se não me engano o loiro tinha me acertado um soco.

— Ela não quer ir com você. — Ele esbravejou.

Levei um dedo à boca para checar se havia sangue. E sem pensar duas vezes eu devolvi o feito, devolvi porque era ele que estava ao seu lado agora o pouco e porque estava com mais ciúmes do que gostaria de admitir.

— A meu Deus, oque vocês estão fazendo?! — Era a voz da Ana, mas eu não ouvi, estava ocupado levando o homem ao chão ao derrar garrafas. — Será que dá pra alguém fazer alguma coisa? Separem esses dois por favor!

O desgraçado acertou minha barriga, oque me arrancou um gemido doloroso. Então devolvi seu chute com um soco e antes que eu pudesse quebrar seu nariz senti braços me puxarem.

— Calma rapazes, se querem brigar acertem as contas primeiros e vá lá pra fora. — ouvi alguém dizer enquanto meu meu peito se moviaecom a respiração cortada.

O gosto de sangue na boca me incomodava mas assim que fitei o rosto do loiro mais danificado que o meu eu sorri, seu ódio era evidente e ele tentava se soltar dos outros que o segurava enquanto eu apenas tentava me controlar. Puxei meu braço de seja lá quem me segurava e garati que não continuaria caso me soltasse.

— Já pode me soltar. — Murmurei.

Bruno resmungou empurrando o homem de chapéu que o soltou também. Procurei por Ana no meio daquela confusão, ela nos fitava assustada e com irritação caminhou para fora. Eu a segui e assim que passei pelas portas e senti a brisa em meu rosto ardido ela se virou.

Secretária Quinn. (SERÁ RETIRADA EM BREVE)Onde histórias criam vida. Descubra agora