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— PRESAS? COMO ASSIM VOCÊS FORAM PRESAS? — Eu ouvi Marcos esbravejar quando Greta afastou o celular.

—  Ai vice-diretor, não Grite! Não estou surda, mas esse não parece seu caso. Não entendeu mesmo oque eu disse? —  Ela fez uma careta para seja lá o que ele respondeu a ela.

Bem, é isso mesmo que você ouviu. Estamos detidas por furto e tudo culpa dessa ruiva desaforada, mas lá no fundo eu confesso que estou grata a cara da atendente foi impagável. Espere, vou voltar alguns segundos atrás.

— Chame a gerente Agora mesmo! — Greta grunhiu.

— Eu sou a gerente, caso tenha alguma reclamação senhorita recorra a mim.

A ruiva franziu a testa.

— Não vou recorrer a gente desrespeitosa como você, onde está o dono desse lugar? — Ela olhou por cima dos ombros da Indonésiana, bem eu sequer sabia se os nativos daqui realmente eram chamados assim. — Ele sabe que você maltrata e espanta os clientes com essa língua de chicote?Vou fazer uma queixa de você para ele!

Anjali torceu o bico, seus olhos escuros e severos.

— Sou esposa do dono, ele não se  encontra e mesmo que estivesse não resultaria em nada. Eu espero que vocês duas também não. — Ela desdenhou. — Ande, para fora as duas! Vão roubar dos porcos!

Greta escancarou a boca e eu me senti ainda mais ofendida, qual era o problema daquela mulher? Nós não íamos rouba-la e oque a fez achar que eu tenho cara de ladra? 

— Roubar dos porcos é?

A moça rangeu totalmente impaciente.

— Não irei mostrá-las a saída, está bem atrás de vocês. — Ela deu as costas pronta para atender uma das suas inúmeras clientes turistas bem vestidas.

— Ana espero que você tenha pernas rápidas.

Me virei para a ruiva.

— O que isso tem haver com essa situação? — Perguntei abalada.

Greta esboçou um sorriso antes de se inclinar e pegar o vestido dos ombros da mulher.

— CORRE!

E eu corri, foi no automático mas corri. Greta ria enquanto o vestido que Anjali havia se negado a nós vender estava em suas mãos. A atendente gritou.

— Ei, Vocês! O que estão fazendo? — ela caminhou mais rápido.

— ROUBANDO DOS PORCOS. — A ruiva lhe lançou o dedo do meio.

— Larguem já isso daí! SOCORRO, POLÍCIAS! ESTÃO NOS ASSALTANDO!

A. meu. Deus.

Eu estava assaltando uma loja, bem, a Greta estava mas se bem que eu estou correndo junto então automaticamente eu me torno cúmplices. Meus pés começaram a falhar foi quando senti as mão de Greta em meu braço.

— Mais rápido. — Ela disse entre risos.— Se continuarmos nesse ritmo aquela velha vai nos pegar!

Ofeguei enquanto olhava para trás.

— O que deu em você sua maluca? — Eu berrei enquanto tentávamos não ser pega naquela multidão.

— Eu não podia deixa-la sair por cima.

Que ótimo, que maravilha. Aquela ideia era péssima. Mas porque eu estava gostando? A cara da Gerente-Atendente foi impagável. Mas a nossa felicidade não durou muito.

Secretária Quinn. (SERÁ RETIRADA EM BREVE)Onde histórias criam vida. Descubra agora