Secretária Quinn. (SERÁ RETIRADA EM BREVE)

.19.

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— Case comigo secretária Quinn.

Alguns segundos se passaram e a única resposta que eu tive para aquele absurdo foi rir, um riso que se transformou em gargalhadas.

— Casar com você? — Enxuguei uma lágrima, avaliando seu rosto totalmente sério.

— Por que não?

— Como assim porque não? — me levantei quando percebi que era realmente sério. — você não me ama e eu não amo você, quero casar por amor.

Ele caminhou de um lado para o outro totalmente nervoso, mas não parecia se arrepender das palavras ditas.

— Isso é apenas um detalhe, podemos nos conhecer com o tempo e talvez até... — Seus lábios tremeram e meus olhos se arregalaram com expectativas. — Nos amar Quinn, Seria fácil amar você.

— Achei que eu fosse estranha. — rebati.

Seus dedos passaram em seus fios de cabelos cor de chocolate.

— Você é estranha. — Murmurou. — Agitada demais, fala demais, sorrir demais, mas essa é você e eu... Eu gosto disso.

Santo Deus! Neguei com a cabeça, esse homem estava doido, totalmente doido.

— Nós não daríamos certo. — Murmurei de volta. — E você sabe disso.

Seus olhos se desviaram dos meus. Um pequeno sorriso surgiu em meus lábios. Eu queria ser amada e não tinha certeza se ele seria capaz disso, eu o conheço bem. Me aproximei a passos lentos até parar totalmente em sua frente.

— Não vá embora Ana.

Soltei um riso.

— Você vai ficar bem sem mim Diretor Marquenze. — Toquei sua bochecha.

— Não vá para muito longe. — se deu por vencido.

— Não vou, são só algumas horas de viagem.

— Horas?

— Sim, vamos voltar para o rancho. Eu e Aurora. — Isso mesmo que você ouviu, não vou sair só do emprego. Mas da cidade. Seus lábios se abriram lentamente. — Já que finalmente toquei nesse assunto, quero te agradecer.

Sua testa Franziu.

— Agradecer por acabar com sua paciência? — seus lábios se curvaram.

— Não, agradecer por ter visto em mim oque nem eu via.

— Não precisou mais que o "santo Deus" que você soltou ao me ver para saber que devia ser você naquela vaga.

Minhas bochechas esquentaram enquanto o riso tremulava meus ombros.

— Não me lembre daquele dia, foi um fiasco.

— Não totalmente, afinal você está aqui. — Seu sorriso murchou. — E agora está indo embora.

— Não faça essa cara, fique feliz por mim. Pela primeira vez estou fazendo algo pensando no que eu quero. — Ele nada disse. — Mas não se preocupe, vou achar uma secretária tão boa quanto eu. Combinado?

Estendi a mão para que ele apertasse. Sua mão se fechou em torno da minha, e quando o mesmo me puxou para um leve abraço eu sorri contra seu ombro relaxando aos poucos. No fim das contas eu estava certa, ele parecia esse monte de grosseria mas no fundo bem lá no fundo ele é uma boa pessoa.

[...]

Anos atrás
Dia da entrevista.
Às 13:56

Merda! Merda! Praticamente corri entre as pessoas, eu estava atrasada muito atrasada. Mas não por irresponsabilidade, mas porque minha colega resolveu se atrasar O que sobrou pra mim já que a lanchonete não se atenderia sozinha.