Ana, uma secretária talentosa, trabalhava incansavelmente para o exigente CEO, Rafael Marquenze. Um dia, um mal-entendido leva Ana a enviar um e-mail hilário para seu chefe. Surpreendentemente, em vez de repreensão, Rafael se diverte com a situação...
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Rafael Marquenze. ➽──❥
— A Ana o quê?
— Se demitiu, ela vai embora Marcos. — caminhei de um lado para o outro enquanto segurava o celular com força contra o rosto.
— Oque você fez Rafael?
Soltei um suspiro.
— Eu não fiz nada. Ela não está se demitindo por minha culpa. — Engoli em seco e suspirei. — Eu não quero que ela vá.
Um curto silêncio do outro lado da linha.
— Você não pode negar os papéis a ela.
Meu peito apertou com o mesmo maldito incômodo do dia inteiro.
— Por mais que eu queira eu não vou. — Murmurei de volta.
— Mas isso não quer dizer que você não possa tentar convence-la a ficar.
Franzi a testa.
— Do que está falando?
— A Ana está correndo atrás do que ela quer, você devia fazer o mesmo primo. Ou vai negar que você a quer há tempos mas é insensível demais para perceber? — Suas palavras me deixaram mudo, por um bom tempo.— Ei, você está aí?
— Eu preciso desligar. — foi tudo oque eu disse antes de jogar o celular de lado e me sentar sob a cama.
Meu corpo afundou lentamente no colchão macio. Meus olhos foram para a garrafa de whisky que imediatamente avancei em cima.
Eu a quero? Como assim eu a queria? Meu peito bateu mais rápido e eu não tinha certeza se era culpa da bebida que desceu rasgando por minha garganta ou pelos meus pensamentos.
A. Meu. Deus.
Me lembrei dos seus lábios e da forma incontrolável que eu a quis, Aquilo não podia ser mais que atração física, não é? A Ana é mulher bonita, muito bonita é normal que um homem se sinta atraído por ela. Isso pode acontecer com qualquer um, certo?
Porra!
Balancei a cabeça novamente depois de limpar os lábios, atração física coisa nenhuma! Eu queria mais que seu corpo, eu queria seu riso, eu queria ouvir suas conversas, eu queria poder sentir seu cheiro sempre e ter sua presença todos os dias.
Oque eu sentia não era atração, era paixão. Por isso tão desesperadamente propus até um casamento. Eu estava apaixonado pela minha secretária, não era tão apático para não admitir, mas desde quando?
[...]
Anos atrás. Dia da seleção de entrevista. Às 14:46.
Em minha mesa possuía tantos arquivos de pessoas diferentes que não havia lugar para se por as pastas, eu já estava estressado antes mesmo da entrevista acontecer. Meu telefone vibrou e na tela uma mensagem do Marcos estava estampada nele.
