Ana, uma secretária talentosa, trabalhava incansavelmente para o exigente CEO, Rafael Marquenze. Um dia, um mal-entendido leva Ana a enviar um e-mail hilário para seu chefe. Surpreendentemente, em vez de repreensão, Rafael se diverte com a situação...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Secretária Quinn ➽──❥
Eu encarava os lençóis brancos do hospital a todo momento, Aurora não disse uma palavra desde que acordou a dois dias atrás. Ela se quer olha em meu rosto e mal responde Melissa. Em seu rosto havia marcas e por seu pulso feridas de cordas.
— Precisa comer tudo. — Eu insisti mas ela rejeitou a bandeja em sua frente. — Tudo bem. Não coma.
Me sentei novamente e abri uma revista enquanto o clima estranho pesava sobre a o quarto médico, até que Mel entrou puxando uma enfermeira que tinha olhos esbugalhados e assentir a cada frase dela dita como se não aguentasse mais nenhum um momento de tagarelice.
— Mãe, quero que você conheça a senhorita Ester, sabia que ela cuida de bebês que nasceram pequenos demais?
Aurora se consertou na cama e tentou esboçar um sorriso.
— É mesmo? — A enfermeira assentiu. — É um prazer conhecê-la Ester.
Melissa Sorriu com uma empolgação que só ele possuía.
— Mostre a mamãe o que você fez pra mim, vamos Ester!
A enfermeira Ester se embaralhou em seus bolsos e arrancou de lá uma moeda.
— O que é isto?
— Uma moeda, a Ester vai fazer uma mágica. E você vai se sentir melhor mamãe.
Meu corpo afundou na cadeira, os olhos da minha irmã se encontraram com os meus por breves segundos.
— Você disse mágica? Eu adoro mágicas! — Me levantei.
— preparadas?
Assentimos. Ela fez o bom e velho truque da moeda atrás da orelha, Mel se empolgou como se fosse a primeira vez vendo.
— Viu isso, mamãe?
— Ah minha nossa, garotinha você tomou bons minutos da minha pausa. — A enfermeira riu ao dizer. — Preciso ir, mas não saia sem me dar tchau está bem?
Mel assentiu observando a enfermeira sair assim que agradeci a ela.
— O que achou? Se sente melhor? — Minha sobrinha voltou a perguntar. Aurora encarou as mãos.
— Sim Querida, obrigada. — Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios mas o mesmo não convenceu a pequena em sua frente.
— Você não gostou. — Ela disse.
— Mel...
— Tudo bem, nem todo mundo vê a graça embora tenhamos os mesmos olhos mas vou tentar outra coisa. Não saia daí, eu volto já.
Ela passou entre as portas tão rápido que mal tive tempo de lhe dizer nada, tudo oque ela queria era a mãe com uma expressão bem logo. Soltei o ar pela boca e massageei um dos ombros.
