➽EPÍLOGO ❥

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Ana Quinn Marquenze ➽──❥

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Ana Quinn Marquenze
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— Simon querido, por que você não vai lavar as mãos para o almoço? — Observei o garoto de olhos verdes brincar na grama. Ele tinha terra até mesmo em sua testa.

— Mas mãe, eu tenho que deixar tudo limpo. O papai vai chegar, e a surpresa não estará pronta.

Meus lábios se curvaram quando ele se aproximou, Simon era mesmo uma criança adorável. Uma noite, quando do seu quarto ele chorava por ter tido um pesadelo fui eu quem o acordei. Ele tremia tanto que achei que o menino em meus braços não fosse capaz de conter os ossos no lugar, então enquanto seus soluços passavam e a canção dos meus pais que eu cantava para ele parava seus olhos se abriram minimamente.

— Ana, posso chama-la de mãe?

Meu coração parou, e meus olhos se encheram de lágrimas.

— Apenas se sentir que eu realmente seja uma, não sei se estou me saindo bem com você Simon. — Acariciei seus cabelos. — Mas ouça, vou protege-lo dos seus pesadelos. Vou cuidar de você querido. Então, se quiser e se sentir confortável, eu ficarei honrada em ser chamada de mãe por você.

Ele assentiu em um suspiro cansado.

— Obrigada, mamãe.

E foi assim que ele passou a me chamar como uma figura materna, confesso que cada vez em que ele diz, mesmo que depois de meses meu coração ainda treme, não de temor mas de alegria. 

A companhia tocou, e Simon se virou bruscamente.

— Acha que é ele?

Soltei um riso.

— Tenho certeza de que não é o seu pai.

Seus olhos brilharam mesmo assim.

— Então é a Melissa?

— Por que não vamos lá ver? — Não precisou de insistência, Simon soltou a coleira no chão e correu para dentro da casa ainda com os pés sujos de terra.

Eu o segui pela enorme casa, de alguma forma ela estava diferente mesmo que estivesse exatamente como eu conheci. Quando eu vinha para casa do diretor Marquenze como secretária Quinn, a casa estava mais iluminada, mais barulhenta, mais alegre e tinha até algumas plantas em que eu mesma fiz questão de cultivar.

Simon abriu a porta e praticamente arrastou Melissa pela mão.

— Oi tia Aurora.— Ele comprimentou minha irmã e virou para Melissa.— Mel, você precisa vê-lo está lá no jardim. Vem, rápido!

E como dois furacãozinho eles correram.

— Esses dois juntos um dia botará a casa de cabeça para baixo. — Ela resmungou com diversão nos olhos.
— Ou irmãzinha, como você está?

Secretária Quinn. (SERÁ RETIRADA EM BREVE)Onde histórias criam vida. Descubra agora