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Assim que as portas do elevador se fecharam nos encaramos, sedentos, famintos. Ana se manteve a uma distância onde estivesse segura do meu agarre.— Quanto tempo até elas se abrirem de novo?
Ela mordeu os lábios contendo o riso.
— No que está pensando? Controle-se Rafael.
Bufei fechando os olhos ao me apoiar no espelho. Se eu não a encarasse a chance de controle seria maior. Mas assim que os abri lá estava ela mais perto do que precisava e quando agarrou minha camisa e se pôs nas pontas dos pés eu suspirei.
— É agora que você também me pede para que eu me controle. — Ela Murmurou com um pequeno sorriso.
— Sabe que não farei isso, Ana. — Agarrei sua cintura. — Vou estar pronto para você sempre que quiser, onde quiser.— Com um sorriso de satisfação engoli seus lábios, aliviado pela sua iniciativa.
Seus beijos molhados esquentaram minha pele, sua língua confiante me arrancava o suspiro e a cada segundo de excitação que se passava eu tentava me lembrar que isto é porra de um elevador, que não posso tirar seu vestido e nem come-la em frente ao espelho embora a ideia tenha crepinado em minha mente de tal forma que minhas veias pulsaram.
Contive os gemidos quando agarrei um dos seus seios por cima do vestido tão forte que sua cabeça tombou por breves segundos enquanto seu ar fugia, tive a visão do seu pescoço e dos seus olhos fechados. Ana era linda, e ficava ainda mais quando tinha seus lábios entreabertos e estava em meus braços, em meus dedos ou em mim. Minhas mãos escorreram por baixo de sua roupa desesperada para encontrar sua pele quente e molhada, mas as portas se abriram nos dando um susto e de supetão ela se afastou corada.
Uma senhora nos encarou por muitos segundos antes de entrar ali e nos comprimentar.
— Podem continuar, do jeito que estou velha não consigo ouvir nada se ficarem daquele cantinho ali.
Ana me fitou desesperada, seus olhos cheios de vergonha enquanto eu apenas não tentava rir.
— Sabe, na minha época eu fiz coisas bem piores mocinha. — A senhora suspirou nostálgica. — Bons tempos.
[...]
Era uma sensação que eu não sabia explicar, era algo que eu sempre desejei sentir mas que não tinha certeza se conseguiria, se teria. Eu não fazia a menor ideia do que aconteceria daqui pra frente, mas algo dentro de mim estava ansioso uma ansiedade diferente, era um sensação boa de frio na barriga e uma visão diferente.
— Eu não quero que acabe. — Ela sussurrou em meu peito, embrulhada e guardada pelos meus braços.
— Podemos voltar aqui sempre que quiser.
Ela negou me fitando agora, seu rosto mais perto do meu sua respiração acariciando meu queixo.
— Não estou falando de Bali, estou falando de nós.
Meu peito apertou, mas um sorriso se formou em meu rosto.
Nós.
— O que somos ou o que seremos depende de você Quinn, essa é sua decisão. — Acarenciei seus cabelos enrolados. — Seja lá oque escolher vou sempre torcer por sua felicidade mesmo que ela não seje ao meu lado.
Ela fechou os olhos saboreando cada palavra sincera dita por mim, e ao abri-lo eles brilharam diferentes.
— Você me faz feliz. — Confessou. — Nesse momento agora eu sinto coisas que jamais senti por ninguém.
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Secretária Quinn. (SERÁ RETIRADA EM BREVE)
RomanceAna, uma secretária talentosa, trabalhava incansavelmente para o exigente CEO, Rafael Marquenze. Um dia, um mal-entendido leva Ana a enviar um e-mail hilário para seu chefe. Surpreendentemente, em vez de repreensão, Rafael se diverte com a situação...