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Greta babava a manga da camisa do vice-diretor Marcos que encarava ela com uma expressão incrédula a uns bons minutos enquanto eu prendia qualquer som de riso. A ruiva deitada em seu braço parecia cansada de uma forma que seu sono era pesado como uma pedra.

Ao meu lado Rafael tinha seus olhos fechados e respiração controlada, e sua mão não me soltou por nada durante boas horas.

— Senhores passageiros, sejam muito bem vindos a Ilha de Bali. Apertem com mais firmeza os seus cintos e se preparem para o pouso nos próximos quinze minutos. — A voz calma e centralizada da aeromoça da cabine soou.

Rafael finalmente esboçou uma reação, ele respirou mais fundo. E Marcos viu ali um a oportunidade de empurrar Greta que despertou assustada.

— Nós já chegamos? — Ela disse som os olhos cor de mar arregalados.

— Já sim. — Eu disse. — Finalmente, consigo até sentir o cheiro de areia salgada.

Ela piscou sonolenta e sorriu, mas seu riso sumiu quando notou Marcos com uma carranca ao seu lado.

— O que foi?

— Tome. — Ele lhe deu um guardanapo.

Greta franziu a testa.

— E Para quê eu quero isso? — Ela soou indiferente.

— Para limpar sua baba, Gerusa. — Seu rosto mudou de cor, não sei se pelo nome dela ou se foi pelo fato de Marcos estender o braço pra mostrar o molhado, que Greta entendeu ser para limpar ali. — Não a do meu braço garota, a do seu rosto.

— A... claro, desculpe.

Neguei com a cabeça enquanto juntava as embalagens dos lanches. 

— Diretor Marquenze, Acho que já pode me soltar. — Eu disse baixo.

Rafael abriu um olho.

— Ainda não pousamos. — Ele limpou a garganta e voltou a fechar o olho me ignorando. — Espere só mais um pouco.

— Você segurou a minha mão por mais de três horas. Não foi o suficiente?

— Não.

Ele negou.

— Bem, se você diz. — Voltei a me encostar na poltrona e esperar pacientemente com um pequeno sorriso no rosto.

[...]

Era o lugar mais lindo que eu já tinha visto em toda a minha vida, pegamos um carro para ia até o hotel. E lá tínhamos visão direto para o mar verde, era um lugar fresco e bem movimentado. E as pessoas foram muito educadas ao nos atender.

— Podem me dizer que quarto os senhores reservaram?

— O quarto 213, por favor. — Rafael disse educadamente.

— Rafael Marquenze?

Ele assentiu.

— Aqui estão suas chaves. — Ela estendeu para ele que as pegou. — Tenham uma boa hospedagem, e não esqueçam que o café da manhã está incluído na hospedagem. O horário está no fichário tenham uma boa noite.

Assenti encantada.

— Obrigada!

— Por nada senhorita. — A recepcionista sorriu levemente pra mim Já que o Rafael estava indo na frente enquanto falava ao telefone.

Um senhor com um carrinho encaminhou nossas malas na frente.

— Algum problema? — perguntei assim que ele desligou o telefone.

Secretária Quinn. (SERÁ RETIRADA EM BREVE)Onde histórias criam vida. Descubra agora