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˖˙❛ 𝐒𝐄𝐗, 𝐃𝐑𝐔𝐆𝐒 𝐄 𝐄𝐓𝐂. ❜ ꜝꜞ 12 … ❨ capítulo doze ❩
━━ se eu deitasse aqui, se eu apenas deitasse aqui. Você deitaria comigo e simplesmente esqueceria do mundo? escrito por 𝖗𝖊𝖈𝖈𝖆𝖜 𝖊 𝖒𝖘𝖚𝖌𝖚𝖗𝖔
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Sintonizem a música do capítulo em: Formula, Labirinth, para uma experiência melhor. Quando o símbolo * aparecer, troquem para a música Chasing Cars, Snow Patrol.
Los Angeles, 2018 a despedida.
Lexie agora entendia quando diziam:
“Cuidado com aquilo que você deseja.”
O corpo dela estava estirado no chão. Lábios roxos e rosto também, olhos vermelhos, arranhões propositais em volta das bochechas e uma espuma branca saindo pela sua boca.
Quase como um cachorro sem ar. Mal conseguia abrir e fechar os olhos, e sentia o azedo do vômito na garganta saindo como um vulcão em erupção.
O corpo da jovem de 17 anos tremia, sua visão estava embaçada e estava perdendo a consciência. Tudo tremia por completo. E tentar respirar era inútil.
A seringa recém usada estava em sua mão, como em cenas de crime. Os saquinhos de drogas também, todos espalhados no piso de madeira que parecia mais gelado que nunca.
O primeiro pensamento que vem à cabeça daqueles com pouca capacidade de raciocínio é se perguntar por que uma moça milionária, que “tem de tudo na vida”, usa drogas.
Bem, pode-se dizer que nem tudo é o que parece e Lexie, podia até ter muito dinheiro, mas lhe faltava a vontade de respirar.
E era isso que mais temia, no final das contas. A luta para se manter sóbria é diária e ela vinha vencendo e perdendo algumas batalhas contra a guerra da dependência química e alcoólica há tempos.
Todo mundo é amigo até o momento em que uma merda acontece. A partir daí é cada um por si…
Só gostaria de ter ouvido mais cedo que era bonita. Ou que se você sentar com a dor, uma hora ela passa.
É engraçado como ela sentia que estava tendo uma overdose. Conseguia ouvir seus batimentos parando por alguns segundos e seus pensamentos ainda presentes, mas cada vez mais ausentes.
Duas batidas na porta. Mais uma batida do seu coração.
A última, e depois ele parou.
— Ei, filha, Max já está aqui. – A voz de Giovanna podia ser ouvida através da porta.
— Lexie, cheguei! – Max também bateu na porta e falou como se a palavra tivesse inúmeros “es”. - Abre essa porra!
