𝐗𝐗𝐗𝐈𝐕

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˖˙❛ 𝐒𝐄𝐗, 𝐃𝐑𝐔𝐆𝐒 𝐄 𝐄𝐓𝐂

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˖˙❛ 𝐒𝐄𝐗, 𝐃𝐑𝐔𝐆𝐒 𝐄 𝐄𝐓𝐂. ❜ ꜝꜞ
34 ... ❨ capítulo trinta e quatro ❩
━━ porque seu sexo me leva ao paraíso.
escrito por 𝖗𝖊𝖈𝖈𝖆𝖜 𝖊 𝖒𝖘𝖚𝖌𝖚𝖗𝖔

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meta para o próximo capítulo: 20 votos e 40 comentários

We could've been tocava no Spotify e ao contrário do que um dia pensaram, nada ficou realmente estranho entre eles. Estranho mesmo era ficar longe, como se faltasse um pedaço crucial. Colocar todo papo preso nas gargantas, conversando sobre o que sempre teve que ser dito, era estonteante. Lexie era o sacrifício que fizeram para aceitarem a felicidade e nenhum deles se arrependia.

Tantas madrugadas passaram esperando por uma ligação, começaram, os três, a brincar de fazer de conta, ferindo ninguém a não ser eles mesmos. A fantasia se tornou real e toda a dor da ilusão era a mesma.

Tanto reprimindo sentimentos ardentes que quando perceberam, ela já estava no colo deles, comprimindo a barriga deles com seu corpo.

Satoru se apoiava no chão com Lexie em seu colo, enquanto Suguru se deitava no colo dela e olhava pra cima, perdido no brilho da tela que improvisaram e no céu escuro. Parecia bobo até para ele, mas estremecia toda vez que Lexie ria das coisas que ele falava. Afinal, ela era a dona dos pensamentos mais profundos e repetitivos dele.

Os dois.

Gostava de a ter dentro dos de seus braços, deitada mostrando todas suas fraquezas. Sem espaço para separá-los. Mas gostava também de se aconchegar dentro dela, sabendo que nem Evans nem Satoru o julgariam por aquilo. Aprendeu a ser fiel consigo mesmo, sem se afastar do que mais lhe feria e curava, ao mesmo tempo.

Dizem que os opostos se atraem, mas como a física explica duas pessoas nem tão iguais e nem tão diferentes se atraindo com uma força mais forte que um ímã? Não foi à primeira vista. "Essa merda nem existe", pensava a garota.

Satoru também não confiava muito nessas premissas, mas sabia que, se fosse para existir algo, seria amor à primeira experiência porque já havia lhes visto nas histórias que seu pai contava sobre o primeiro amor. O amor se constroi, não nasce condenado. E iriam aprender juntos, mesmo com tantos tombos e feridas sofridas até agora.

Aqueles sorrisos faziam sua alma doer, todos os ossos se estralavam sozinhos e o platinado se sentia só mais um que já se perdeu naqueles cabelos morenos. Sabia que não precisava dizer coisas românticas para provar-lhes isso.

E agora conversavam sobre as tatuagens, já que a mais nova feita em Suguru, no pescoço, estava cicatrizada e bem nítida.

Lexie se levantou e decidiu fazer algo que nunca fez antes. Enquanto ambos meninos continuavam deitados - dessa vez Suguru apoiado no amigo - ela esperou parada na frente deles. O rubor em seu rosto era claro, apesar da sua ideia maluca.

𝐒𝐄𝐗, 𝐃𝐑𝐔𝐆𝐒 𝐄 𝐄𝐓𝐂 𔘓 gojo and getoOnde histórias criam vida. Descubra agora