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˖˙❛ 𝐒𝐄𝐗, 𝐃𝐑𝐔𝐆𝐒 𝐄 𝐄𝐓𝐂. ❜ ꜝꜞ 35 … ❨ capítulo trinta e cinco ❩ ━━ eles nunca vão te amar como eu posso. escrito por 𝖗𝖊𝖈𝖈𝖆𝖜 𝖊 𝖒𝖘𝖚𝖌𝖚𝖗𝖔
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Para uma melhor experiência, sintonizem a música do capítulo em Like I Can, Sam Smith. OU COUTING STARS
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Por vezes, o mundo parecia acabar. E para um adolescente ou jovem adulto, quando ele acabava, acabava de verdade. Lexie Evans encarava o teto do seu quarto todo bagunçado, ignorando as mensagens no seu telefone e o colchão duro embaixo dela. O silêncio era ensurdecedor, quebrado apenas pelo som distante do trânsito na rua lá fora.
Não entendeu porque estava tanto trânsito perto da faculdade, já que a localização era um pouco distante da cidade. Porém, fez sentido logo depois, pensando que muitas pessoas já entravam de férias e saiam da fraternidade para ir de encontro com suas famílias ou amigos de fora.
Por um segundo pensou no que faria sem ir para as aulas. Ficaria ou não na fraternidade, como falaria com as novas pessoas de sua vida ou até como ficaria na casa do próprio pai depois de tanto tempo sem falar com ele. Mas o que mais lhe preocupava, na realidade, era o papel jogado sobre a escrivaninha com a nota da sua última prova. A nota que pesava toneladas em seus ombros e lhe mostrava que seu esforço nunca era suficiente.
Antes de tudo, Evans era outra pessoa e lhe machucava lembrar que havia mudado tanto. Não odiava sua nova versão, mas não a amava tanto quanto a outra. Tinha um brilho inigualável, quase impossível de se ofuscar. Irradiava alegria para todos ao seu redor, contagiando tudo que fosse possível, além da generosidade surreal. Estendia a mão para todos, até quando não podia. Seu sorriso era constante e célebre, tanto que Kai, irmão de Maxine, amava dar abraços de urso nela só para poder ouvir o som da sua risada.
Era uma boa aluna, sempre teve orgulho de suas conquistas acadêmicas, e tirava as melhores notas em tudo. Os professores a adoravam sem nem, ao menos, precisar puxar saco algum, e todos da turma procuravam sua ajuda se precisassem de algo. E o mais incrível de tudo era que ela ajudava se conseguisse. Dava aulas particulares para suas amigas e vira e mexe, era compensada por tudo aquilo que fazia.
Sua personalidade era totalmente diferente. Sóbria, ela era feliz. Completa e inteiramente feliz. Adorava surpresas, amava filmes de romance e musicais ridículos de pessoas saltitantes e ficava contente com as coisas mais idiotas do mundo, que para ela, eram as mais valiosas. Era a cópia da sua mãe.
Era fácil para as pessoas verem o brilho em seus olhos e dizerem como as duas eram parecidas. Não só na aparência — com o mesmo cabelos pretos e o mesmo sorriso caloroso — mas na alma. Lexie era alegre, leve, uma verdadeira força da natureza que fazia até os dias mais sombrios parecerem mais claros.
