Capítulo Cinco.

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Carl.

Ele estava deitado na sua cama, seu quarto não era tão chamativo. Tinha uma cama , um guarda roupa e uma pequena mesa com algumas cadeiras. Ele tinha dormido um pouco, vampiros em si não precisavam dormir como os humanos, mas em determinadas ocasiões de grandes feridas ou de grandes choques psicológicos eles podem dormir por uma pequena quantidade de tempo para recuperar um pouco de suas energias. Ele olhava pro lado e via Adila sentada na cama, olhava pro relógio de seu quarto e estava marcando mais de 9 horas, dormiu esse tempo todo? E também perdeu o horário para ir à faculdade. Não iria ver Catherine...

— Toma - Disse Adila dando para ele um copo cheio de líquido vermelho, sangue. - Dormir não será apenas suficiente depois do ocorrido. Carl pegava o copo e tomava um pouco.

— Cadê ele ? - Perguntava.

— Seu pai... Não está aqui... Arthur foi chamado por ele.

— Porque ele ?.

— Seu pai quiz que ele fosse com ele ... É isso que tem que saber e apenas isso.

— ...

— Não é o jeito certo de agradecer alguém que salvou sua vida.

— Não precisava de ajuda.

— Precisava sim, você não conhece quem eram aqueles cachorros. Você estava na frente de um alfa e de seus betas, jamais iria vencer. Só iria morrer em vão.

— O que está acontecendo? Os cachorros nunca atacariam sem nenhum motivo. Eles só atacam quando ameaçam os humanos e também quem está morrendo são apenas vampiros. Porque eles estão ligando para isso ?

— Isso é algo que seu pai está resolvendo para saber o porquê que eles estão fazendo. Os lobisomens e também os assassinatos com os vampiros.

— Deve ser alguém muito forte... - Disse Carl.

— Com certeza é alguém forte — Disse James entrando no quarto. - Os vampiros que foram mortos não eram apenas classe D , principalmente os primeiros. Eles apenas não quiseram fazer os exames para subir a divisão. São como a gente.

— Como você sabe disso ? Não me diga que está saindo durante o dia ? - Perguntou Adila.

— Quero saber o que está acontecendo, não irei deixar apenas o "pai" resolver isso.

— O seu pai sabe o que faz.

— Se ele for morto ? - Perguntou Carl, Adila sorria.

— Vocês não sabem a história de seu pai. Ele não é alguém que pode ser morto por apenas uma simples criatura. Ele é muito forte. - James e Carl se encaravam, sabiam pouco sobre a história daquele que transformou eles todos. James encarava Carl e sorria.

— Está triste porque foi um inútil ontem ? Ou porque não vai ser sua namoradinha ?.

— Não enche - Disse Carl querendo se levantar mas Adila o impedindo.

— Quem é a garota ? Você sabe que não podemos chamar atenção.

— Eu sei. Ela não é... - Disse ele gaguejando - Só ajudei ela a ir para ala médica , apenas isso. Não irei chamar atenção. - Adila sai do quarto deixando James e Carl a sós.

— Vai sair hoje a noite , não é? - Perguntou Carl.

— Lógico que vou.

— Eu vou com você.

Heitor.

Ele está no seu carro, uma rua na frente do hotel, está sozinho. Nenhum de seus colegas de polícia não quis o ajudar a investigar o caso.

Profecia de sangue. ( EM ANDAMENTO )Onde histórias criam vida. Descubra agora