Capítulo Quatro.

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No dia seguinte. Catherine.

— Já disse , você não irá pra faculdade hoje - Falava a mãe de Catherine com ela. Ela acordou cedo no dia seguinte para ir, mas foi impedida.

— Eu estou ótima , mãe.

— A Ane disse que você desmaiou na sala de aula ontem. Não importa se está melhor ou sei lá, não irá hoje. Vá para cama e durma para descansar.

— Já irei perder aula no terceiro dia de faculdade? Fala sério.

— Heitor... Sua filha não está me obedecendo.

— Durante a manhã ela é sua filha - Respondeu Heitor tomando seu café e sorrindo mas logo olhando o olhar de desaprovação da Moira e engolindo seco - Filha... Obedeça a sua mãe, ela tá certa. Descanse hoje. Não irá perder muita coisa, primeira semana sempre não tem nada de importante.

— Mas... Mas...

— Deve ser por conta do menino... - Falava a mãe sorrindo.

— Que menino ? - Perguntava Heitor tendo total atenção para a conversa agora.

— Ane falou ontem... Ele levou ela nos braços dele para a ala médica - Disse ela virando de costas e dando para ver o sorriso - Eles ficaram sozinhos por um tempo, disse a Ane.

— Mãe.... - Falava Catherine com uma expressão de desaprovação e raiva.

— Ficaram sozinhos ? Cath , o que é isso ?.

— Foi nada pai, eu juro... Quando ia acontecer algo ele correu...

— Ia acontecer algo ???

— Eu vou subir e descansar - Disse ela correndo para o quarto.

— Que menino é esse ? Moira ?.

— Deixe minha filha se divertir - Disse ela sorrindo. - Ela sorria e morria de rir por dentro vendo Heitor bufar - E o caso ?.

— Complicado... Aparentemente eu tô fora.

— Pelo seu olhar, acho que não.

— Exatamente.

— Tome cuidado, tá ? Irei te apoiar, mas... Se perceber que isso pode afetar a nossa família e sua segurança. Saia , tá certo ?.

— Não irei fazer nada que arrisque isso. Eu prometo.

— Até porque... Se você morrer, ainda sou muito bonita e posso arrumar um pretendente logo logo - Ela sorria para ele e o abraçando.

— Eu sei bem... Por isso que não irei morrer nem tão cedo - Disse ele retribuindo abraço e a beijando até que a campainha da casa tocava.

— Esperando alguém ? - Perguntava Moira.

— Não... - Disse ele colocando a mão na arma e caminhando até a porta. Olhou no olho mágico e logo ficou mais relaxado abrindo um grande sorriso. Abriu a porta - Você não dormem ? Ein ? - Disse ele e vendo um homem que tinha a sua idade mais ou menos com uma barba grande, branco , olhos pretos. Vestindo um casaco de coro com uma bermuda preta.

— Meu amigo - Disse ele - Você sempre soube que nunca fui fã de dormir.

— Jonatas - Heitor o abraçava - O que faz aqui ? Você não mora no outro lado da França ?

— Não posso mais visitar meu velho amigo de polícia ?.

— Claro que pode - Disse ele. - Vamos , entre. Amooorr , venha ver o Jonatas.

— O que ? Tanto tempo - Disse ela o abraçando - Não está muito longe de casa, lobo ? - Disse ela sorrindo.

— Nossa... Séculos que ninguém me chama de lobo - Disse ele sorrindo.

Profecia de sangue. ( EM ANDAMENTO )Onde histórias criam vida. Descubra agora