Capítulo Dois.

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6 horas da manhã do dia seguinte.

Um carro da polícia estaciona na frente de um beco, quem sai do automóvel é Heitor.

— Hora da morte ? Nome dos mortos ?- Perguntou para dois policiais que estavam na frente do beco.

— 20:30 para 20:40 para os irmãos. Que se chamam Lohan e Pierre Petit, o terceiro morreu mais ou menos às 23:00 Horas e o nome não sabemos, sem nenhum documento encontrado no corpo.

— Perícia ?

— Disseram que possivelmente foi uma briga de bar ou foram atacados por uma coisa, senhor, Mas...

— O que?

— Venha ver, senhor.

Eles passaram pela fita de proteção, não tinham muitos bisbilhoteiros por conta daquele horário do dia. Ao chegar na cena tinha mais dois policiais tirando fotos, ao olhar para os corpos, Heitor virou o rosto. Ele nunca tinha visto aquilo na vida, por conta dos pequenos delitos que tem no país pequeno. Mas já foram 3 assassinatos em 1 mês sem nenhuma explicação e sem contar com esses desse dia.

— Um dos irmãos com o rosto totalmente esmagado e o outro com rombo no peito que atravessava. É uma cena bastante pesada. - Falava um dos policiais. Heitor andava e ficava na frente do terceiro homem. Que cena era aquela ? Várias marcas de arranhões no corpo. As duas pernas fraturadas, onde podia ver os ossos. Braço direito também fraturado, Heitor olhava ao redor completamente e respirava fundo, como é que um país que era totalmente pacifico teve 6 mortes em 1 mês ou menos ? O que está rolando aqui ? Ele se perguntava.

— Será que tem algum ligamento dos outros casos , senhor? — Perguntava, Heitor olhava ainda mais ao redor e olhava pros dois irmãos e para o outro homem sem documentos.

— Talvez sim... Os outros casos as pessoas foram encontraram quase do mesmo estado que esse homem - Disse Heitor apontando para o homem negro. Ele ia até os irmãos mortos e analisava e situação e olhava ao redor novamente. A rua está praticamente sem sangue. Três assassinatos e quase nada de sangue ?

— Senhor ? - Chegava um novo policial.

— Sim ?.

— Uma mulher está aqui na frente. Ela quer conversar com o responsável pelo caso. - Heitor semi serrava os olhos.

— Oh meu Deus - Ela chorava - Oh meu Deus....

— Você reconhece esses homens ?.

— Sim... - Heitor mostrava os documentos dos irmãos Petit. - Como ?.

— Eles... Ontem a noite... Iriam... - Ela o encarava.

— Entendi... Não precisa completar senhora.

— Eles morreram ?.

— Não posso falar sobre o caso. Mas confesso que sua fala foi de grande ajuda. Você conhece... Um homem negro, alto, careca... - Ela pensava e chorava novamente.

— Sim, ele é um herói... Ele me salvou desses monstros. Foi um piscar de olhos, ele me salvou e apareci aqui na rua e salva e me disse para seguir para esse endereço - Ela mostrava o bilhete - Dizia que era a casa dele e que eu estaria segura e que ele iria resolver a situação.

— Compreendi - Disse Heitor pegando o endereço e via que conhecia o lugar. Hotel Javier Merian Star.

— Onde ele está ? Ele é policial ? Quero agradecer. Ele disse que quando resolvesse ele iria me encontrar no hotel. - Ele fez uma expressão de pena mas foi tão rápida que a mulher nem prestou atenção.

— Não sabemos onde ele está, minha senhora. Talvez ele já esteja longe, ele é um herói, apenas isso. Agora vá com os meus amigos policiais, eles iram te levar para delegacia para você fazer um boletim e falar o que a senhora viu, tá ? - Ele sorria.

Profecia de sangue. ( EM ANDAMENTO )Onde histórias criam vida. Descubra agora