Capitulo Onze.

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O vampiro depois de um tempo parado naquele mesmo lugar se regenerando os seus olhos foi voando até o hotel e no caminho viu um carro de policia com um cheiro familiar e quando olhou mais fixamente viu o Heitor.

— Aquele humano ? Por que está aqui ? - Ele voltou e parou com duas ruas antes do carro de Heitor e com isso ele mudou de forma para um mendigo, com cabelos grandes sujos, pele totalmente suja com dentes quebrados, foi andando até ele e parando ao lado do carro se deitando na calçada. Heitor viu aquela cena e não estranhou nem um pouco, ele já tinha visto aquele mendigo ao redor dessas ruas e parecia que ele só queria dormir.

Heitor pegava o comunicador ligava e falava :

— Alguma novidade ? Alguma ordem para mim ? - Demorava alguns minutos até a resposta.

— Nada Heitor... Estamos resolvendo algumas coisas aqui, se você quiser ir para casa. Pode.

O vampiro mesmo com o rosto virado para a parede escutava tudo e estava entendendo quase tudo.

" Eles estão com esse humano de estimação para isca " 

— Serio ? Se alguém chegar nesse tempo ?

— Vai acontecer nada Heitor, quando precisarmos de você. Iremos chama-lo.

— Está certo - Disse Heitor desligando o comunicador com uma respirada forte e que indicava que estava com raiva e impaciente com uma ultima ação saiu do carro e deixou uma nota de 5 Euros para o mendigo, voltando ao automóvel e o ligando saindo daquela rua no caminho para casa. 

O vampiro se levantava com um olhar pensativo e sorridente.

— Tudo está indo mais bem do que a gente imaginava, mestra. 

Catherine e Carl.

— Então.... - Disse ela sorrindo - Estamos perto da nossa casa.

— Sim... Tem mais alguma coisa que queira saber ?

— Você sabe como eram seus irmãos como humanos ?

— Do Arthur eu não sei... Quando fui transformado ele já estava na família junto com minha mãe, nunca tive curiosidade de saber, mas do James eu sei... Ele é o mais novo de nós, ele tem 45 anos. Eu estava presente quando ele foi transformado.

— Como foi ?

— Ele era um estagiário de uma das torres gêmeas no 11 de setembro..

Catherine fica de boca aberta com essa informação.

— Quando encontramos ele... Estava com uma parede em cima de metade do corpo dele. 

— Nossa... - Ela colocava a mão no rosto - Vocês devem ter varias historias. 

— Temos sim - Disse ele sorrindo. Ele se mostrava com uma expressão de duvida.

— O que foi ?

— Nada...

— Se quiser perguntar alguma coisa, pergunte.

— Não sei.... Algo que queira falar sobre você.

Catherine que estava com uma expressão feliz ficou seria.

— Se não quiser falar nada... Tudo bem, eu entendo.

— Não... Tudo bem - Ela olhava pro céu e respirava fundo - Eu quando tinha 15 anos, um homem abusou de mim. 

Carl ficava sem reação.

— Esse homem era meu tio, irmão da minha mãe...

— Seus pais...

Profecia de sangue. ( EM ANDAMENTO )Onde histórias criam vida. Descubra agora