capítulo 05

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A carruagem para em frente a uma grande casa, toda feita em pedras rústicas, com um jardim ao lado, os degraus escuros levam até uma grande porta na entrada.

Jin: Está pronta?

Eu o olho meu coração parece que vai sair pulando do peito. Sinto meus olhos marejarem.

América: Não!

Jin: Vai dar tudo certo, confie em mim. Estou aqui com você.

Ele passa a mão na lágrima que cai em meu rosto, desce e me estende a mão, eu olho por alguns segundos, então a seguro e desço. Subimos aqueles degraus, paramos na porta, tio Jin bate.

Uma senhora abre a porta, seus olhos se arregalam quando me veem

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Uma senhora abre a porta, seus olhos se arregalam quando me veem. Ela leva a mão na boca.

Dadá: Como é possível!

Vejo ela se emocionar, sinto um aperto no peito, uma comoção ao vê-la, então me lembro da minha mãe dizer, que antes de eu nascer onde ela trabalhou havia uma senhora que ela tinha como mãe, as duas trabalhavam juntas, minha mãe a tinha muito apresso.

América: Dadá?

Tio Jin me olha confuso, eu deixo as lágrimas descerem, ela me puxa em um abraço apertado.

Dadá: Minha menina, eu nunca imaginei que um dia fosse poder vê-la.

Eu retribuo seu abraço, me sinto acalentada, amada.

Dadá: Você é muito parecida com sua mãe, minha Marvila! Como ela está?

Eu a olho, abaixo a cabeça, tento conter o choro em vão.
Ela entende meu silêncio e me abraça novamente.

Jin: O Rei Eternus se encontra?

Ela me solta limpa o rosto e nos conduz até a sala, a casa é tão grande, porém, meio mórbida e sem vida. Vejo sob a lareira uma grande pintura.

Jin: Rei Eternus, Rainha Junun e a Princesa Haruna.

Eu apenas olho a imagem em silêncio, olhando o rosto daquele que me rejeitou, que tornou a vida da minha família um martírio até a morte.
Meu corpo estremece ao som de uma voz, vindo das escadas.

Eternus: Minha filha!

Levo alguns segundos para me virar, mas uso toda minha força e o encaro pela primeira vez, o rosto de meu pai.

Ele desce um dos últimos degraus bem devagar, me olhando emocionado, vejo tio Jin o reverenciar, mas eu não faço nenhum movimento, não sei se por meu corpo não me obedecer ou se por eu não sentir nenhum respeito por ele.

Ele desce um dos últimos degraus bem devagar, me olhando emocionado, vejo tio Jin o reverenciar, mas eu não faço nenhum movimento, não sei se por meu corpo não me obedecer ou se por eu não sentir nenhum respeito por ele

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