capítulo 27

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Jungkook...

Não conversamos muito no caminho para cá, ela estava fraca e febril, veio dormindo o caminho todo, repetiu tantas vezes sobre alguém a perseguindo que me sinto mal por saber que ela passou por algo que a deixou assim. A olho dormir, observo o seu belo rosto e não acredito que posso olhar novamente para ela. Desde que chegamos eu espero ansioso o momento de nos falarmos.

As lembranças estão tão vivas em mim.

HA TRÊS ANOS ATRÁS...

Estamos zarpando para a Coreia e levando o Conde de Capri com sua esposa e suas duas filhas, Elena a mais velha e Violet a mais nova.
A beleza das duas chamam a atenção.

Subo com as bagagens para a cabine, bato na porta, Elena a abre, sua beleza me enfeitiça.

Elena: Coloque aqui por favor, isso deve estar pesado.

Ela dá passagem eu entro e coloco o baú no canto.

Elena: Obrigada...

Ela me olha esperando meu nome.

JK: Jungkook...

Seu sorriso é tão lindo

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Seu sorriso é tão lindo.

Elena: Prazer eu me chamo Elena.

Ela estende a mão eu a seguro nossos olhares se encontram.
Saio de lá encantado com ela, os dias de viagem são especiais, Elena é uma mulher linda e aventureira. Vivia fugindo de sua cabine para explorar o navio, como eu conheço bem a mente dos marujos, sempre estava com ela para a proteger e essa proximidade nos trouxe sentimentos um pelo outro. Iniciamos um namoro, óbvio, que escondido de sua família, mas, era intenso e bonito. Elena não era uma donzela, então nossos encontros sempre foram quentes.

Elena: Chegaremos em alguns dias...

Ela diz acariciando meu rosto suado do sexo que fizemos. Estamos sentados um em frente ao outro, entrelaçados. Beijo seus ombros nus.

JK: Não quero me separar de você.

Elena: Nem eu...

Nos olhamos, é nítido que nossos sentimentos são fortes, mas, será forte o suficiente para enfrentar tantas coisas contra? Da minha parte sim, mas e ela? Abriria mão de tanto luxo pra viver uma vida singela? Pois é o que posso dar a ela.

Ela me beija, retribuo a puxando para meu colo, ela se encaixa em mim, se mexe no ritmo das ondas, sempre nos encontramos nos cômodos das cargas é mais tranquilo.

Ela geme em meu ouvido, me fazendo enlouquecer, suamos mais uma vez entregues um ao outro. Porém desta vez a sorte não nos acobertou.

Conde: Mas que disparate é esse?

Nos assustamos com a chegada repentina de seu pai, ela se levanta rápido puxando suas roupas para se cobrir, eu faço o mesmo vestindo minhas ceroulas.
Os homens do Conde entram e me seguram, levo uma surra a qual jamais esqueci, perco os sentidos, a ouvindo gritar para pararem. Acordo dias depois em uma pequena sala do navio.

Amor, Eterno,AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora